Poucas estradas no mundo carregam tanto simbolismo quanto a Rota 66. Ela representa liberdade, aventura e o sonho americano de cruzar o país de ponta a ponta. Para muitos viajantes, percorrer seus quase 4.000 quilômetros é uma experiência de vida, repleta de histórias, cidades icônicas e paisagens que parecem saídas de um filme.
Se você sempre quis percorrer a Rota 66, este guia reúne tudo o que precisa saber: como a estrada surgiu, o que a tornou tão conhecida, o papel que teve na cultura americana e os principais pontos que atravessam seus oito estados.
A lenda da Rota 66: História e fama
Toda lenda tem um começo. No caso da Rota 66, tudo começou em 1926, quando uma estrada recém-inaugurada prometia conectar o coração dos Estados Unidos à costa da Califórnia.
Um pouco de história: O nascimento da "The Mother Road"
A Rota 66 foi inaugurada em 1926, em um momento em que os Estados Unidos começaram a expandir seu sistema de estradas. Conectando Chicago (Illinois) a Santa Mônica (Califórnia), ela se estendia por oito estados e mais de 60 pequenas cidades.
Na época, era um verdadeiro marco de progresso. Ela facilitava o transporte de mercadorias, ajudava no crescimento econômico e se tornou um caminho de esperança para milhares de famílias que migravam em busca de melhores condições de vida, principalmente durante a Grande Depressão nos anos 1930.
O apelido The Mother Road (“A Estrada Mãe”) nasceu em 1939, no livro "As Vinhas da Ira", de John Steinbeck. A obra retratava famílias que viajavam pela Rota 66 em busca de sobrevivência, transformando a estrada em um símbolo de luta, sonhos e oportunidades.
Por que a Rota 66 é tão famosa?
Com o tempo, a estrada deixou de ser apenas uma via de transporte e passou a ser sinônimo de aventura. Durante o pós-guerra, especialmente nos anos 1950 e 1960, a Rota 66 virou o caminho preferido para quem queria explorar o Oeste dos EUA. Hotéis, postos de gasolina, diners e atrações turísticas surgiram ao longo do caminho, criando uma identidade cultural própria.
Mesmo após ter sido oficialmente desativada em 1985, a Rota 66 continuou viva na memória coletiva. Muitos trechos foram preservados e hoje são visitados por milhões de turistas que desejam reviver essa sensação de liberdade na estrada.
A Rota 66 na Cultura Pop: Cinema e Música
A fama da Rota 66 vem tanto da sua importância histórica quanto da forma como ela foi eternizada na cultura pop.
- Na música: em 1946, Bobby Troup lançou a canção “(Get Your Kicks on) Route 66”, que ganhou versões de ícones como Nat King Cole, Chuck Berry e The Rolling Stones. A música virou hino oficial da estrada e até hoje embala road trips pelo mundo.
- No cinema e na TV: filmes como Thelma & Louise e Carros (da Disney Pixar) reforçaram a mística da estrada. A série de TV Route 66, exibida nos anos 1960, também ajudou a imortalizar sua imagem como rota de liberdade e autodescoberta.

Graças a essas referências, a Rota 66 transcendeu seu papel de estrada e se transformou em ícone global. É destino turístico, tema de canções, cenário de filmes e até inspiração para quem sonha em pegar a estrada sem rumo certo.
Planejando sua viagem pela Rota 66
Fazer a Rota 66 não é simplesmente “pegar o carro e dirigir”. Para aproveitar ao máximo, vale planejar cada detalhe: desde o ponto de partida até o tipo de veículo, hospedagem, orçamento e até como se manter conectado durante a viagem.
A seguir, você encontra um guia prático com todas as informações necessárias para organizar sua road trip dos sonhos.
Onde fica e qual o trajeto da Rota 66?
A Rota 66 atravessa os Estados Unidos de leste a oeste, ligando Chicago, em Illinois, a Santa Mônica, na Califórnia. No total, são cerca de 3.940 km de estrada, passando por oito estados: Illinois, Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona e Califórnia.
Ao longo do caminho, você encontrará cidades grandes e cheias de atrações, como St. Louis, Oklahoma City, Albuquerque e Los Angeles, além de pequenas cidades que preservam a atmosfera original da estrada, com cafés retrô, museus e placas históricas.
Qual a melhor época para fazer a Rota 66?
A Rota 66 pode ser percorrida em qualquer época do ano, mas o melhor período vai de maio a outubro. Nessa faixa, as temperaturas ficam mais agradáveis e você encontra mais atrações abertas.
- Primavera e outono: climas equilibrados que facilitam longas horas ao volante.
- Verão: dias longos e ensolarados, mas prepare-se para o calor intenso, especialmente em estados como Texas e Arizona.
- Inverno: menos turistas, mas pode haver neve e gelo em regiões do Meio-Oeste, exigindo cautela na estrada.
Quantos dias dura a viagem?
Não existe uma regra fixa, mas a maioria dos viajantes recomenda entre 15 e 21 dias para percorrer toda a Rota 66 com calma. Isso permite dirigir sem pressa, fazer paradas em pontos turísticos e aproveitar a atmosfera de cada cidade.
Se o tempo for mais curto, cerca de 10 a 14 dias já pode proporcionar uma boa experiência focando nas principais atrações, mas com menos tempo para explorar tudo com profundidade.
Para quem tem ainda menos tempo, entre 7 e 10 dias, o ideal é escolher apenas trechos icônicos para aproveitar ao máximo, como:
- Chicago a St. Louis: parte histórica da estrada.
- Novo México e Arizona: cenários de filmes e desertos incríveis.
- Califórnia: trecho final, com direito à chegada triunfal no píer de Santa Mônica.
Vale lembrar que o trajeto original não existe mais por completo, sendo necessário usar rodovias interestaduais para ligar os trechos preservados, mas há roteiros e mapas que facilitam essa experiência.

Para quem tem bastante tempo e quer explorar além da Rota, é possível fazer desvios para atrações próximas, como o Grand Canyon no Arizona.
A escolha do veículo (carro, moto, motorhome) também influencia o ritmo e a duração da viagem, pois cada um oferece uma experiência diferente.
Quanto se gasta para fazer a Rota 66?
Os custos variam bastante conforme o estilo de viagem, mas dá para fazer uma estimativa:
- Aluguel de carro: a partir de US$ 40 por dia
- Combustível: cerca de US$ 600 a US$ 900 para a rota completa
- Hospedagem: entre US$ 70 e US$ 150 por noite (motéis típicos são mais baratos que hotéis em grandes cidades)
- Alimentação: em torno de US$ 30 a US$ 50 por dia por pessoa
- Atrações e passeios: cerca de US$ 300 a US$ 500 no total
- Seguro viagem: US$ 45 a US$ 180 (R$ 225 a R$ 900)
- Passagens Aéreas (ida e volta): US$ 400 a US$ 800
- Pedágios: US$ 20 a US$ 50
No fim, uma viagem completa pela Rota 66 pode custar entre US$ 4.500 e US$ 8.000 por pessoa, dependendo de quantos dias, do nível de conforto escolhido e das passagens aéreas.
Para economizar, considere hospedar-se em motéis tradicionais, preparar algumas refeições ou usar descontos em atrações. Quem prefere motorhome deve considerar que o custo de aluguel é maior, mas inclui hospedagem.
Carro, moto ou motorhome: qual escolher?
Cada tipo de veículo traz uma experiência diferente:
- Carro: é a escolha mais prática, confortável e econômica. Permite mais flexibilidade nas paradas e facilita estacionar em grandes cidades.
- Moto: opção favorita dos aventureiros que buscam liberdade. As Harley-Davidson são praticamente um símbolo da Rota 66. Mas atenção: exige preparo físico e equipamentos adequados.
- Motorhome: a melhor opção para quem quer unir transporte e hospedagem. Apesar de mais caro, traz a vantagem de dormir na própria estrada e viver a experiência de forma ainda mais autêntica.
Leia também: Motorhome pelos EUA: tudo o que você precisa saber!
Compre um voo multidestinos (Dica de ouro)
Um erro comum é comprar ida e volta pelo mesmo aeroporto. Isso obriga o viajante a voltar todo o trajeto para devolver o carro, gastando tempo e dinheiro.
A solução é o voo multi-destinos: você chega em Chicago (ponto de partida) e retorna de Los Angeles (ponto final). Assim, aproveita 100% da experiência da Rota 66 sem retrabalho.
Seguro viagem para os EUA: Um item indispensável
Nos Estados Unidos, um atendimento de emergência pode facilmente ultrapassar 10 mil dólares. Fraturas, internações ou cirurgias? Os valores chegam a centenas de milhares. E na Rota 66, você estará longe das grandes cidades, cruzando desertos e estradas isoladas onde qualquer imprevisto de saúde pode virar uma dor de cabeça gigantesca.
O seguro viagem protege você dessas situações. Garante atendimento médico sem que você precise desembolsar fortunas, oferece suporte 24h em português e ainda cobre extravio de bagagem, cancelamento de voo e outros imprevistos.
Na Real Seguro Viagem, você compara planos de seguradoras registradas na SUSEP, escolhe a proteção que cabe no seu bolso e viaja sem medo de surpresas desagradáveis no meio do caminho.
Saiba mais em: Seguro Viagem para os Estados Unidos: planos e coberturas.
Hospedagem pela Rota 66: Hotéis e motéis icônicos
A Rota 66 é famosa por seus motéis retrô, com letreiros neon e decoração típica dos anos 1950. Muitos deles foram preservados e se tornaram parte da experiência de viajar pela estrada.
Entre os mais conhecidos estão o Blue Swallow Motel, em Tucumcari, Novo México, construído em 1939 e listado no Registro Nacional de Lugares Históricos dos EUA, que mantém sua estrutura e aparência originais com um famoso letreiro neon em forma de andorinha. Outro destaque é o Wigwam Motel, na Califórnia, com suas cabanas em formato de tenda indígena, uma arquitetura kitsch que se tornou símbolo cultural da Rota 66.
Além disso, nas grandes cidades ao longo do trajeto, você encontra hotéis modernos e redes conhecidas, proporcionando opções variadas para quem busca conforto e serviços contemporâneos.
Como levar dinheiro e se manter conectado
Viajar pelos EUA exige um pouco de planejamento financeiro. A melhor estratégia é levar um cartão de crédito internacional, preferencialmente com limite em dólares, e um cartão pré-pago em moeda estrangeira para ter mais controle dos gastos. Dinheiro em espécie também é útil, especialmente em cidades pequenas e estabelecimentos que não aceitam cartão.
Para se manter conectado durante a viagem, você pode:
- Comprar um chip internacional ainda no Brasil
- Optar por eSIM com internet ilimitada
- Usar Wi-Fi em hotéis, restaurantes e cafés, que geralmente oferecem conexão gratuita
Ter internet durante a viagem facilita o uso de GPS, permite registrar seus momentos, traduzir conversas e resolver emergências.
Roteiro completo da Rota 66: Paradas imperdíveis de Leste a Oeste
Com quase 4.000 quilômetros pela frente, você vai cruzar oito estados repletos de atrações, cada um com sua personalidade e suas histórias para contar. Este roteiro detalha as paradas imperdíveis ao longo do caminho, organizadas de leste a oeste, para que você aproveite cada quilômetro sem perder nada importante.
Illinois: Onde tudo começa
O primeiro estado da sua jornada é Illinois, onde a Rota 66 nasce oficialmente. Aqui, você encontra desde a agitação de Chicago até pequenas cidades do interior que preservam a essência da estrada. É o lugar certo para entender como tudo começou e já mergulhar na atmosfera nostálgica que vai te acompanhar até a Califórnia.
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Chicago
A sua aventura pela Rota 66 começa em grande estilo, na cidade de Chicago, em Illinois. Além de ser o ponto de partida, a metrópole é um destino completo por si só, com sua arquitetura, museus, uma cena gastronômica famosa e aquela atmosfera americana de cidade cosmopolita que encanta qualquer visitante.
Antes de pegar a estrada, vale reservar alguns dias para explorar Chicago com calma. Afinal, esta é a porta de entrada da “estrada mãe” e o lugar perfeito para iniciar sua jornada.
Marco inicial: A Placa "Begin" da Rota 66
O símbolo mais famoso do início da Rota 66 é a placa “Historic Route 66 Begin”, localizada na esquina da Adams Street com a Michigan Avenue, bem no centro de Chicago. É parada obrigatória para tirar aquela foto clássica de quem está prestes a viver a road trip mais icônica do mundo.
Além de ser um marco fotográfico, esse ponto tem um valor simbólico enorme: é o local onde milhões de viajantes começaram, e ainda começam, suas aventuras rumo ao oeste dos Estados Unidos.

O que fazer em Chicago
Enquanto estiver em Chicago, aproveite para conhecer alguns dos pontos turísticos mais famosos da cidade:
- Millennium Park: onde fica a escultura Cloud Gate (conhecida como “The Bean”), um dos cartões-postais da cidade.
- Willis Tower Skydeck: mirante a mais de 400 metros de altura, com piso de vidro que oferece uma vista impressionante.
- Chicago Riverwalk: passeio às margens do rio, repleto de restaurantes e bares.
- Museu Field e Instituto de Arte de Chicago: ótimos para quem aprecia cultura, história e arte.
- Navy Pier: área de entretenimento com roda-gigante, restaurantes e passeios de barco.
The Berghof Restaurant
Para entrar no clima histórico, uma parada interessante é no The Berghof Restaurant, fundado em 1898 e considerado um dos restaurantes mais antigos da cidade. Localizado próximo ao ponto inicial da Rota 66, ele serve pratos clássicos da culinária alemã e é uma excelente opção para começar a viagem com um toque de tradição.
Onde ficar em Chicago
Há boas opções de hospedagem em Chicago em todas as faixas de preço.
- Luxo: The Langham Chicago, elegante e com vista para o rio.
- Intermediário: Congress Plaza Hotel, tradicional e próximo das principais atrações.
- Econômico: HI Chicago Hostel, simples, bem localizado e com ótimo custo-benefício.
Como a cidade é grande e tem trânsito intenso, ficar no Downtown/Loop ajuda a otimizar o deslocamento e facilita o acesso ao ponto inicial da Rota 66.
Dica: Pegue o carro alugado no último dia
Um erro comum entre viajantes é alugar o carro logo na chegada a Chicago. Como o trânsito costuma ser pesado e o estacionamento tem preços altos, o custo acaba não compensando.
A melhor opção é explorar a cidade de metrô, ônibus ou a pé e deixar para pegar o carro apenas no dia de pegar a estrada. Isso ajuda a economizar e torna o início da viagem bem mais tranquilo.
Joliet
Após sair de Chicago, o primeiro grande ponto no caminho é Joliet. A cidade reúne boa parte da herança cultural da Rota 66, com atrações que preservam a memória dos anos dourados das viagens de carro pelo país.
Joliet Area Historical Museum e Route 66 Welcome Center
O Joliet Area Historical Museum é uma das primeiras paradas para quem quer entender de onde veio toda a fama da Rota 66. O espaço reúne exposições interativas, fotos e objetos originais que contam a história dos viajantes que cruzaram a estrada ao longo das décadas. No mesmo local funciona o Route 66 Welcome Center, onde é possível pegar mapas, dicas atualizadas e lembranças da jornada. Uma visita rápida já ajuda a entrar no espírito da viagem.
Sorvete que é a cara da rodovia
Em Joliet, vale fazer uma pausa no Rich & Creamy, uma sorveteria retrô que preserva o clima dos anos 50. Além dos sorvetes famosos, o lugar chama atenção pelas estátuas de Jake e Elwood Blues, do filme The Blues Brothers, que dançam no telhado como se o tempo realmente tivesse parado ali. Um pedacinho curioso e divertido da Rota 66 que rende boas fotos e boas risadas.

Old Joliet Prison (Collins Street Prison)
Quem passa por Joliet pode visitar a antiga penitenciária da cidade, inaugurada em 1858 e fechada em 2002. Hoje, o espaço oferece visitas guiadas que revelam detalhes da arquitetura gótica e curiosidades sobre os tempos em que o local ainda estava em funcionamento. A prisão já serviu de cenário para produções como Prison Break e The Blues Brothers, o que torna o passeio interessante tanto para fãs de cultura pop quanto para quem gosta de história.
Pontiac
Seguindo pela Rota 66, você chega a Pontiac, uma cidade pequena que carrega com orgulho o legado da estrada. O local mantém viva a memória dos tempos dourados da “Mother Road”, com museus, murais e pontos históricos que contam como essa rota transformou o interior dos Estados Unidos.
O Hall da Fama da Rota Histórica
No Illinois Route 66 Hall of Fame & Museum você encontra desde placas originais da estrada até veículos clássicos, murais e fotografias de viajantes que ajudaram a eternizar a Rota 66. O museu é gratuito e tem uma atmosfera acolhedora, com voluntários locais sempre prontos para compartilhar histórias. Do lado de fora, murais coloridos também rendem ótimas fotos.
Atlanta
Em Atlanta, Illinois, a Rota 66 mostra seu lado mais tradicional. O centro ainda guarda construções antigas, um museu dedicado à estrada e atrações que resgatam o cotidiano dos viajantes de outros tempos.
Palms Grill Café
O Palms Grill Café mantém viva a atmosfera dos anos 1930. Restaurado para manter a autenticidade, serve pratos típicos americanos como hambúrgueres, tortas e milk-shakes. Além da comida, a experiência é como entrar em um túnel do tempo, com garçons vestidos à moda antiga e uma decoração que faz qualquer viajante se sentir parte da história.
Paul Bunyan Statue (Estátua do Paul Bunyan)
Outro destaque é a gigantesca estátua do Paul Bunyan, personagem do folclore americano. Com mais de 7 metros de altura e segurando um cachorro-quente, a estátua é um exemplo dos famosos Muffler Men, figuras enormes que se espalham pela Rota 66 como símbolos da cultura kitsch.

Springfield
Springfield, capital de Illinois, é um ponto marcante na Rota 66. A cidade foi casa de Abraham Lincoln e preserva muito da história americana em seus museus, prédios antigos e memoriais. Entre política, cultura e lembranças da estrada, ela mantém viva a atmosfera nostálgica da Mother Road.
A herança do Presidente Lincoln na Rota 66
Em Springfield, vale conhecer os lugares que marcaram a trajetória de Abraham Lincoln, como a Lincoln Home National Historic Site, onde ele viveu com a família, e o Abraham Lincoln Presidential Library and Museum, com exposições interativas e documentos originais. A cidade guarda muito da memória do ex-presidente e oferece uma boa pausa cultural para quem está percorrendo a Rota 66.
Marcos da rota no Downtown Springfield
A Rota 66 continua presente no dia a dia de Springfield. Placas antigas, murais e cafés temáticos mantêm viva a memória da estrada, espalhando história por cada quarteirão. O Illinois State Capitol se impõe entre os prédios históricos, enquanto o Downtown concentra lojas e paradas que ainda carregam o espírito da viagem.
Restaurantes icônicos da Rota 66
Springfield é famosa por sua tradição gastronômica ligada à estrada. O Cozy Dog Drive-In é o grande destaque: foi aqui que nasceu o famoso corn dog (salsicha empanada no palito), receita que virou ícone da comida rápida americana. Outro lugar que vale a parada é o Charlie Parker’s Diner, conhecido por seus cafés da manhã gigantes servidos em um hangar reformado.
Route 66 Drive-In
Quer viver uma experiência clássica de cinema americano? O Route 66 Drive-In Theater é um dos poucos cinemas drive-in que resistiram ao tempo. Ele mantém a tradição de exibir filmes em uma tela gigante ao ar livre, onde você assiste dentro do carro. É uma forma perfeita de sentir a nostalgia dos anos 1950 e entrar ainda mais no clima da viagem.
Onde ficar em Springfield
Springfield oferece desde opções de hotéis de rede até hospedagens temáticas da Rota 66. Algumas boas escolhas incluem:
- Route 66 Hotel and Conference Center: decoração retrô e atmosfera totalmente inspirada na estrada.
- Crowne Plaza Springfield: para quem busca mais conforto e estrutura.
- Motel econômico: várias opções simples ao longo da estrada para quem prefere priorizar o orçamento.
Festival Internacional Route 66 Mother Road
Quem passa por Springfield em setembro pode encontrar a cidade em clima de festa. O Festival Internacional Route 66 Mother Road transforma as ruas com desfiles de carros antigos, apresentações musicais, comidas típicas e exposições que homenageiam a estrada mais famosa da América. A celebração atrai colecionadores, curiosos e viajantes de diferentes países, todos reunidos pelo mesmo motivo: a paixão pela Rota 66.
Mt. Olive
Seguindo a viagem, chegamos a Mt. Olive, uma pequena cidade que guarda um dos postos de gasolina mais históricos da Rota 66.
Soulsby Service Station
Inaugurado em 1926, o Soulsby Service Station é um dos raros postos familiares da Rota 66 que resistiram ao tempo. Hoje funciona como museu, preservando ferramentas, bombas de combustível e registros originais que ajudam a entender como esses postos sustentavam as longas viagens pela estrada.

Staunton
Staunton guarda uma das paradas mais peculiares da Rota 66: o Henry’s Rabbit Ranch. Um misto de fazenda, museu e garagem, onde coelhos vivos dividem espaço com carros antigos e lembranças de estrada. Tudo parece fora de lugar, mas justamente por isso é tão divertido parar por ali.
Missouri: O Portal para o Oeste
O apelido “Gateway to the West” não é por acaso: o Missouri foi ponto de partida de inúmeros pioneiros rumo ao oeste dos Estados Unidos. Quem percorre a Rota 66 por aqui encontra um roteiro cheio de história, desde as antigas rodovias e postos restaurados até cidades que mantêm viva a memória da estrada original.
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St. Louis
Às margens do rio Mississippi, St. Louis foi o primeiro grande centro do Missouri a receber os viajantes da Rota 66. Hoje, entre ruas modernas e construções antigas, a cidade ainda conserva traços do caminho que atravessou gerações.
Gateway Arch St. Louis
O Gateway Arch é o principal símbolo de St. Louis e o maior monumento dos Estados Unidos, com 200 metros de altura. Inaugurado em 1965, foi criado para representar o movimento de expansão para o Oeste dos Estados Unidos. A visita inclui uma subida em pequenos bondes até o topo, onde é possível observar a cidade e o rio Mississippi.

Chain of Rocks Bridge
Erguida sobre o rio Mississippi, a Chain of Rocks Bridge ficou famosa pela curva de 22 graus no meio do trajeto, uma solução incomum para a época e que a transformou em um ícone da Rota 66. Atualmente, o tráfego de veículos é proibido, mas o local segue aberto para pedestres e ciclistas que buscam registrar a paisagem e reviver um pedaço da história da estrada.
Ted Drewes Frozen Custard
Entre os pontos clássicos da Rota 66, o Ted Drewes Frozen Custard é parada obrigatória. Aberta desde 1929, a sorveteria ganhou fama pelo “concrete”, uma mistura tão cremosa que não cai do copo nem quando virada de cabeça para baixo. O ambiente mantém o visual original e o atendimento simples, o que faz o lugar continuar lotado mesmo depois de tantas décadas.
The National Museum of Transportation
Para os apaixonados por história e transporte, o National Museum of Transportation é um prato cheio. O museu reúne uma das maiores coleções de veículos e locomotivas dos Estados Unidos, incluindo carros clássicos, aviões e ônibus que marcaram época. É uma parada educativa e divertida que agrada tanto adultos quanto crianças.
Onde ficar em St. Louis
St. Louis oferece opções de hospedagem para todos os perfis:
- Luxo: Four Seasons Hotel St. Louis, com vista panorâmica para o Gateway Arch.
- Intermediário: Drury Plaza Hotel St. Louis, boa localização, café da manhã incluso e ótimo custo-benefício.
- Econômico: Red Roof Inn Plus+ St. Louis, opção acessível e conveniente para quem quer uma parada rápida sem complicação.
Meramec Caverns
Perto de St. Louis, as Meramec Caverns formam um complexo de cavernas espetacular que atrai visitantes desde a década de 1930. O local ganhou fama por ser usado como esconderijo por Jesse James, um dos bandidos mais lendários do Velho Oeste. Hoje, as cavernas oferecem tours guiados que mostram suas formações rochosas, luzes coloridas que realçam a paisagem subterrânea e até shows musicais que aproveitam a acústica natural.
Cuba
A pequena cidade de Cuba, Missouri, é conhecida como a “Cidade Mural da Rota 66”, graças aos murais pintados em suas fachadas que retratam a história da estrada e da região. Mas além da arte, Cuba também guarda uma atração curiosa.
A Cadeira de Balanço Gigante
A cidade de Cuba abriga uma das obras mais inusitadas da Rota 66: a World’s 2nd Largest Rocker. Erguida em 2008, a cadeira de balanço tem mais de 12 metros e faz parte da tradição de criar monumentos exagerados ao longo da estrada. Além de render boas fotos, ela mostra como pequenas cidades transformaram o turismo em parte da própria identidade.

Lebanon
Lebanon, no Missouri, é conhecida por seu cuidado em preservar o legado da Rota 66. Por toda a cidade, há museus, murais e construções originais que mostram o papel que ela teve no crescimento das pequenas comunidades ao longo da estrada.
Museu 66
O Route 66 Museum, em Lebanon, é um passeio que conta a história da estrada de forma viva. As salas exibem mapas originais, registros fotográficos e carros que rodaram pela rodovia nas décadas passadas. Há também cenários reconstruídos, como um diner e um quarto de motel dos anos 1950, que ajudam a imaginar como era viajar por ali naquela época. A entrada é gratuita, e cada detalhe do acervo revela um pedaço da cultura americana.
Springfield (MO)
A próxima parada é Springfield, Missouri (não confundir com Springfield de Illinois!). O local tem um peso histórico dentro da Rota 66: foi ali que, em 1926, o nome da estrada foi registrado oficialmente, dando origem à rota que conectaria o país e inspiraria gerações de viajantes.
Red’s Giant Hamburg
O Red’s Giant Hamburg é considerado o primeiro drive-thru do mundo. Fundado em 1947, ele permitia que os clientes fizessem pedidos sem sair do carro, um conceito revolucionário para a época. Hoje, o restaurante foi reconstruído para preservar essa herança e continua servindo hambúrgueres que celebram a tradição da estrada.
Gary’s Gay Parita Sinclair Station
Entre as atrações mais curiosas de Springfield está o Gary’s Gay Parita Sinclair Station, uma réplica fiel de uma antiga estação de serviço dos anos 1930. O espaço reúne itens originais da época e se tornou um dos pontos mais fotografados da Rota 66, especialmente por quem busca registros históricos da viagem.
Spencer Store
Nos arredores de Springfield, a Spencer Store chama atenção por manter viva a memória da antiga Rota 66. O local, parte de uma vila restaurada, conserva fachadas originais e objetos que revelam como era a rotina dos viajantes que cruzavam o país décadas atrás. As estruturas antigas e o ambiente tranquilo contam um pedaço da história da estrada.
Carthage
Ainda no Missouri, Carthage chama atenção pelos detalhes. A cidade é pequena, mas guarda uma atração que virou parada certa para quem busca experiências diferentes ao longo da Rota 66.
Red Oak II Village
Red Oak II nasceu da imaginação do artista Lowell Davis, que literalmente reconstruiu uma vila inteira do interior americano. Casas antigas, oficinas, escolas e até uma igreja foram transportadas para o local, recriando o cotidiano das décadas de 1930 e 1940. Ao caminhar pelas ruas de terra, é fácil se perder entre os detalhes: carros antigos, murais pintados à mão e pequenas esculturas que contam fragmentos de uma época que já passou.
Joplin
No fim do trajeto da Rota 66 em Missouri, está Joplin, uma cidade que preserva a memória dos anos 1950 em suas fachadas, murais e restaurantes inspirados na época.
Route 66 Mural Park
O grande destaque é o Route 66 Mural Park, um espaço ao ar livre com murais coloridos que homenageiam a história da estrada. O mais famoso deles é o “Cruisin’ into Joplin”, que mostra um carro vermelho atravessando a rodovia em direção à cidade. Há também um carro de verdade embutido no cenário, onde os visitantes podem subir e tirar fotos icônicas.

Onde ficar em Joplin
Em Joplin, há boas alternativas de hospedagem para quem quer recarregar as energias antes de seguir para Oklahoma.
- Drury Inn & Suites Joplin combina conforto com bom preço.
- Motel 6 Joplin atende bem quem prefere praticidade e não quer gastar muito.
- La Quinta Inn & Suites tem estrutura mais ampla e é uma boa pedida para quem viaja em grupo ou com crianças.
Kansas: O Menor e Charmoso Trecho
O trecho da Rota 66 que passa pelo Kansas é curto, apenas 21 km, mas concentra muito da alma da estrada. Longe do movimento das grandes cidades, o percurso atravessa pequenas comunidades que ainda preservam o ritmo e o clima dos anos de ouro da “Mother Road”.
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Galena
Galena é a porta de entrada do Kansas na Rota 66. A cidade nasceu no auge da mineração e ainda preserva traços da época em suas ruas e construções antigas. Hoje, é um ponto de parada tranquilo para quem quer respirar um pouco da história da estrada e sentir o clima acolhedor que acompanha esse trecho do percurso.
Cars on the Route (antiga Kan-O-Tex Service Station)
Um dos pontos mais famosos é o Cars on the Route, uma antiga estação de serviço Kan-O-Tex que foi revitalizada e hoje funciona como loja e café temático. O local ficou ainda mais conhecido por ter inspirado personagens do filme Carros da Disney Pixar, incluindo o caminhão-guincho Tow Mater (o Mate, em português).

O local reúne carros clássicos bem preservados, murais pintados por artistas locais e diversos objetos que remetem à Rota 66, mantendo viva a identidade da estrada em meio à rotina pacata da cidade.
Riverton e Baxter Springs
Após Galena, o trajeto continua por Riverton e Baxter Springs, cidades que preservam marcos históricos e referências autênticas à antiga Rota 66.
Rainbow Bridge
Em Riverton, você vai encontrar a Rainbow Bridge, a última ponte em arco de concreto da Rota 66 ainda em funcionamento. Construída em 1923, ela é um dos pontos mais fotografados do Kansas. Muitos viajantes param para registrar a travessia dessa estrutura histórica que continua firme e preservada quase cem anos depois.
Route 66 Visitors Center
Já em Baxter Springs, a parada obrigatória é o Route 66 Visitors Center, instalado em um antigo posto de gasolina da década de 1930. O centro oferece informações turísticas, mapas, lembranças e um mergulho na história da estrada. Os voluntários locais são atenciosos e sempre dispostos a compartilhar curiosidades, tornando a experiência ainda mais acolhedora.
Apesar de ser o menor trecho da Rota 66, o Kansas prova que tamanho não é documento. Em poucos quilômetros, ele entrega uma experiência completa: nostalgia, cultura pop, história e hospitalidade que fazem qualquer viajante se sentir parte da família da estrada.
Oklahoma: O Coração da Rota 66
Dizem que a Rota 66 tem alma, e boa parte dela vive em Oklahoma. O estado abriga quase 700 km da rodovia original, ligando paisagens rurais, vilarejos e lembranças que contam como essa estrada virou parte da identidade americana.
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Quapaw, Miami, Afton e Vinita
Assim que você deixa o Kansas para trás e entra em Oklahoma, surgem as primeiras paradas: Quapaw, Miami, Afton e Vinita. São cidades pequenas, com ruas tranquilas e construções que ainda contam histórias dos viajantes que cruzavam o país quando a Rota 66 era o principal caminho entre o leste e o oeste.
Allen’s Conoco Fillin’ Station
Commerce, cidade vizinha de Quapaw, guarda uma das paradas mais fotogênicas da Rota 66: a Allen’s Conoco Fillin’ Station, um pequeno posto dos anos 1920 que continua chamando atenção pela fachada original de tijolos e letreiros antigos.
Seguindo adiante, em Miami, o Coleman Theatre Beautiful é uma joia arquitetônica dos anos 1930, ainda ativa com apresentações e tours guiados. Já Afton abriga o Afton Station Packard Museum, dedicado aos carros clássicos e lembranças de quem viveu a estrada no auge. E em Vinita, o Clanton’s Café preserva o sabor da história, é o restaurante familiar mais antigo da rota em funcionamento contínuo desde 1927.
Chelsea e Claremore
Seguindo a rota, você chega a Chelsea e depois a Claremore, cidades pequenas que oferecem paradas tranquilas e cenários típicos do interior.
Rogers Point Park
Em Claremore, o Rogers Point Park é uma boa parada para esticar as pernas e respirar um pouco do interior americano. Às margens do rio Verdigris, o parque tem trilhas curtas, áreas para piquenique e um visual tranquilo que contrasta com o movimento da estrada. A cidade também é lembrada como o berço de Will Rogers, ator e humorista que marcou a cultura dos Estados Unidos e ganhou vários memoriais por ali.
Catoosa
Catoosa abriga um dos ícones mais reconhecidos da Rota 66, constantemente lembrado em fotos, guias e roteiros de viagem pelo meio-oeste americano.
A Baleia Azul (Blue Whale) da Rota 66
Nos anos 1970, um homem decidiu construir uma baleia azul gigante como presente para sua esposa. O resultado foi a Blue Whale of Catoosa, uma escultura à beira de um lago que se tornou uma das paradas mais queridas da Rota 66. O local funcionava como parque aquático e, mesmo depois de fechado, continua atraindo viajantes que buscam registrar um dos cenários mais emblemáticos da estrada.

Tulsa
Entre as cidades que mantêm viva a memória da Rota 66, Tulsa ocupa um lugar especial. Sua ligação com a era do petróleo moldou o desenvolvimento local e ainda se reflete na arquitetura e nos bairros históricos. A cidade também guarda um acervo de pontos que celebram a famosa estrada, como placas originais, exposições e edifícios preservados.
Esculturas gigantes e ícones da Mother Road
Tulsa chama atenção por suas esculturas espalhadas pela cidade. O destaque é o Golden Driller, uma estátua de 23 metros que celebra o legado dos trabalhadores do petróleo. Perto dali, a East Meets West mostra o encontro simbólico entre uma carroça e um automóvel, lembrando a passagem do velho oeste para a era moderna das rodovias.
Tulsa Cave House
Em meio às construções típicas de Tulsa, a Tulsa Cave House chama a atenção de longe. Erguida nos anos 1920, tem curvas orgânicas e um visual que lembra cenários de fantasia. Há quem diga que o lugar serviu como esconderijo de contrabandistas durante a Lei Seca, e as visitas guiadas revelam várias dessas histórias que misturam fatos, lendas e um pouco de imaginação.
Letreiros de Neon
Tulsa mantém viva a estética clássica da Rota 66 com seus letreiros de neon espalhados pela cidade. Muitos foram restaurados e voltaram a iluminar construções históricas, de hotéis a postos de gasolina, que hoje ajudam a preservar a memória dos anos dourados da estrada.

Tulsa Air and Space Museum & Planetarium
Quem se interessa por ciência e tecnologia vai gostar de visitar o Tulsa Air and Space Museum & Planetarium. O museu reúne aeronaves que marcaram época, simuladores de voo e exposições que contam a história da aviação e da exploração espacial. No planetário, as projeções em 360° colocam o visitante bem no centro do universo.
Admiral Drive-In
Entre os marcos mais emblemáticos da Rota 66 está o Admiral Twin Drive-In, em Tulsa. Aberto em 1951, o cinema ao ar livre é um dos poucos que continuam em funcionamento no país. Com duas telas gigantes e capacidade para centenas de carros, ele já foi cenário de The Outsiders e segue como um símbolo da era de ouro das road trips americanas.
Onde comer e onde ficar em Tulsa
- Onde comer: não deixe de visitar o Cain’s Ballroom, famoso espaço musical que também serve refeições, e o Mother Road Market, um mercado gastronômico moderno inspirado na Rota 66.
- Onde ficar: opções variam desde hotéis boutique, como o Campbell Hotel, até redes mais acessíveis como Holiday Inn e La Quinta. Para quem busca nostalgia, há motéis retrô que preservam a estética clássica da estrada.
Stroud, Chandler e Wellston
Seguindo adiante, pequenas cidades como Stroud, Chandler e Wellston mantêm viva a essência da Rota 66.
- Stroud: conhecida pelo Rock Café, inaugurado em 1939 e ainda em funcionamento. Foi nele que os criadores do filme Carros se inspiraram para criar a personagem Sally, a Porsche azul.
- Chandler: abriga o Route 66 Interpretive Center, um museu interativo que conta a história da estrada por meio de filmes, fotos e objetos originais.
- Wellston: uma cidadezinha famosa pelos restaurantes típicos de beira de estrada e por preservar trechos originais do asfalto da Rota 66.
Arcadia
No meio do caminho por Oklahoma, Arcadia aparece como um ponto de pausa que todo viajante acaba lembrando: três lugares emblemáticos transformaram a pequena cidade em um marco da Rota 66.
OK County 66
Um espaço curioso criado por um morador apaixonado pela Rota 66. O OK County 66 reúne uma coleção de placas antigas, carros clássicos e miniaturas que recriam marcos famosos da estrada. Quem visita tem a sensação de entrar em um pequeno museu vivo, cheio de histórias e lembranças de quem cresceu à beira do asfalto.
The Round Barn (Celeiro Redondo)
O Round Barn é uma das paradas mais conhecidas de Oklahoma. Construído em 1898, esse celeiro chama atenção pelo formato circular, algo raro para a época. Depois de passar por um longo processo de restauração feito por voluntários locais, o espaço ganhou vida nova e hoje abriga pequenas exposições e eventos comunitários.
POPS 66 Soda Ranch
Entre as paradas de Arcadia, o destaque é o POPS 66 Soda Ranch, facilmente reconhecido pela garrafa de LED que brilha à beira da estrada. O local combina posto de combustível, restaurante e loja temática, oferecendo uma seleção com mais de 700 refrigerantes diferentes, vindos de todos os cantos do mundo.
Oklahoma City (OKC)
Oklahoma City, ou simplesmente OKC, é uma das principais paradas da Rota 66. A cidade mistura o espírito do Velho Oeste com o estilo moderno das grandes capitais americanas. Entre museus, bons restaurantes e áreas culturais, o visitante encontra uma atmosfera acolhedora e cheia de vida.
National Cowboy & Western Heritage Museum
Entre os museus mais conhecidos de Oklahoma City, o National Cowboy & Western Heritage Museum preserva boa parte da história do Velho Oeste. O espaço reúne esculturas, pinturas, roupas e objetos originais de cowboys e povos nativos, além de uma ala dedicada ao cinema faroeste, com figurinos e peças usadas em produções marcantes.
Stockyards City e o Leilão de Gado
O Stockyards City é um dos bairros mais tradicionais de Oklahoma City e mantém viva a atmosfera do Velho Oeste. As ruas de tijolos e as fachadas preservadas contam a história das antigas feiras de gado. Ali ainda é possível assistir a leilões reais, conhecer lojas especializadas em artigos western e provar cortes clássicos da culinária local no lendário Cattlemen’s Steakhouse, em funcionamento desde 1910.
Bricktown
A região de Bricktown é o centro de entretenimento de Oklahoma City. Repleta de restaurantes, bares, galerias e música ao vivo, ela fica às margens de um canal que oferece passeios de barco e uma atmosfera animada, especialmente à noite. É um ótimo ponto para relaxar após longos trechos de estrada e aproveitar a culinária local.
Ícones da Rota 66 em OKC
Entre os marcos da Rota 66 em Oklahoma City está o Milk Bottle Grocery, um pequeno edifício em formato de garrafa de leite que se tornou um dos símbolos locais. Também merece atenção o Lake Overholser Bridge, ponte inaugurada em 1925 que ainda preserva parte do traçado original da estrada.

Onde ficar em Oklahoma City
Oklahoma City tem opções de hospedagem para todos os perfis de viajantes:
- Luxo: o 21c Museum Hotel transforma um antigo armazém em galeria de arte e hotel, com ambientes amplos e modernos.
- Intermediário: o Skirvin Hilton é uma escolha clássica, com arquitetura histórica e ambiente acolhedor.
- Econômico: Motel 6 e Super 8 garantem o básico com bom custo-benefício e localização prática.
Clinton
Duas horas depois de deixar Oklahoma City, a estrada chega a Clinton, pequena cidade que conquistou viajantes com seu jeitinho acolhedor e suas paradas cheias de história. É ali que o passado da Rota 66 ganha forma em fachadas antigas, museus e cafés que parecem resistir ao tempo.
Oklahoma Route 66 Museum
O Oklahoma Route 66 Museum é um dos museus mais completos dedicados à estrada. Suas exposições contam a história da Rota década por década, mostrando como ela evoluiu com o tempo. Há veículos clássicos, réplicas de postos de gasolina e até uma sala temática dos anos 1960 com jukebox e música da época. O passeio é imperdível para quem quer entender a importância cultural da rodovia.
Jigg’s Smokehouse e White Dog Hill Restaurant
Quem passa por Clinton encontra dois lugares que sempre entram na lista de quem percorre a Rota 66. No Jigg’s Smokehouse, o destaque vai para os sanduíches enormes e o aroma das carnes defumadas que toma conta do ambiente. O White Dog Hill Restaurant, por outro lado, é o tipo de parada que conquista pela vista e pelo clima tranquilo, bom para fazer uma pausa antes de seguir viagem.
Foss, Erick e Sayre
Depois de deixar as grandes cidades para trás, a Rota 66 atravessa vilarejos cheios de história.
- Foss abriga o Foss State Park, com áreas de camping, trilhas e lagoas que quebram o ritmo da estrada.
- Em Erick, o destaque é o Roger Miller Museum, homenagem ao cantor de “King of the Road”, que cresceu ali e levou o espírito da estrada para suas canções.
- Já em Sayre, o antigo Beckham County Courthouse, de 1911, chama atenção pela arquitetura e pela aparição no filme As Vinhas da Ira, que ajudou a eternizar o apelido “The Mother Road”.
Texola (A cidade fantasma)
Chegando à fronteira com o Texas, você encontra Texola, uma das paradas mais enigmáticas da Rota 66. A cidade, praticamente abandonada, tem poucas construções de pé, mas conserva aquele clima melancólico e místico que encanta os viajantes.
O ponto mais curioso é o “Last Stop Café”, com a icônica placa “There’s No Other Place Like This Place Anywhere Near This Place”, que virou símbolo do humor de beira de estrada. Texola é a última lembrança do estado de Oklahoma antes de seguir rumo ao Texas, marcando a transição do meio-oeste para o deserto do sudoeste.
Texas: O Espírito do Velho Oeste
O Texas é o segundo maior estado da Rota 66, mas, curiosamente, o trecho que a estrada percorre aqui é relativamente curto: cerca de 285 km. Ainda assim, é um dos mais icônicos de toda a jornada, com paradas lendárias, arte de beira de estrada e paisagens que já anunciam a chegada ao deserto.
Cada cidade texana ao longo da Rota 66 tem uma personalidade própria (às vezes curiosa, às vezes extravagante), mas todas refletem o orgulho e o senso de tradição do estado conhecido como “Lone Star State”.
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Shamrock
No trecho texano da Rota 66, o primeiro destino é Shamrock, conhecida por sua arquitetura dos anos 1930 e por manter viva a atmosfera nostálgica da estrada original.
Conoco Tower Station e U-Drop Inn Café
Construída em 1936, a Conoco Tower Station com o U-Drop Inn Café é um dos marcos arquitetônicos da Rota 66. O prédio mistura elementos Art Déco com detalhes típicos das antigas estradas americanas, conhecida como o "Taj Mahal do Texas".
O local funcionava como posto de gasolina e restaurante, e hoje abriga um centro de visitantes e uma loja de lembranças. Curiosamente, foi essa construção que inspirou o Ramone’s House of Body Art, a oficina do personagem Ramone no filme Carros, da Pixar.

Groom
Pequena, mas repleta de curiosidades, Groom é conhecida por duas atrações que desafiam o olhar e a gravidade.
A Torre de Água Inclinada (Leaning Water Tower)
A Leaning Water Tower é uma antiga caixa d’água propositalmente inclinada, criada para chamar a atenção dos viajantes da Rota 66. Ela parece prestes a cair, mas foi projetada assim como forma de marketing, e deu certo. Até hoje é uma das paradas mais fotografadas do Texas.
A Cruz Gigante (The Giant Cross)
A poucos quilômetros dali, outra estrutura domina o horizonte: a Giant Cross, uma cruz de 58 metros de altura que pode ser vista a quilômetros de distância. Ao redor dela, há esculturas religiosas e um pequeno centro de visitantes. É um local de contemplação e também um símbolo da fé e da cultura texana.
Conway
A próxima parada é Conway, logo após Groom. O que antes era apenas um terreno aberto acabou se transformando em um ponto curioso da Rota 66. Por ali, viajantes começaram a deixar sua marca, e o lugar acabou virando uma instalação improvisada de carros coloridos, meio soterrados, que chama a atenção de quem passa.
VW Slug Bug Ranch
Inspirado no famoso Cadillac Ranch (que veremos mais à frente), o VW Slug Bug Ranch é uma instalação artística composta por carros Volkswagen Beetle (os famosos “Fuscas”) enterrados de ponta-cabeça no solo. Os visitantes são convidados a pintar os carros e deixar sua marca, uma parada divertida e cheia de cor que representa bem o espírito livre da estrada.
Amarillo
Amarillo é o coração do trecho texano da Rota 66. Com uma mistura única de arte, música country e comida farta, a cidade é parada obrigatória para qualquer viajante.
Cadillac Ranch
O Cadillac Ranch é, sem dúvida, um dos pontos mais famosos da Rota 66 em todo o país. Criada em 1974 por um grupo de artistas chamado Ant Farm, a instalação reúne dez Cadillacs enterrados de ponta-cabeça no deserto, simbolizando a evolução do design automotivo americano.

Os visitantes podem levar sprays e pintar os carros à vontade, criando uma obra coletiva que muda todos os dias. É uma parada icônica, fotogênica e cheia de significado.
The Big Texan Steak Ranch
Outra atração lendária de Amarillo é o The Big Texan Steak Ranch, restaurante que se tornou mundialmente famoso pelo desafio do “steak de 72 onças” (mais de 2 kg de carne!). Quem conseguir comer o prato inteiro em até uma hora não paga a conta. Mesmo que você não participe do desafio, o local vale a visita pela decoração típica, com cowboys, música country ao vivo e ambiente temático do Velho Oeste.
Onde ficar em Amarillo
Amarillo tem boas opções de hospedagem para todos os estilos:
- Retro fun: The Cactus Cove Inn & Suites, com decoração inspirada na Rota 66.
- Conforto e praticidade: Embassy Suites Amarillo Downtown.
- Econômico: Motel 6 Amarillo, clássico e funcional para quem está só de passagem.
Dica: aproveite para passear pela Historic Route 66 District, cheia de antiquários, murais e lojinhas retrô que homenageiam os anos de ouro da estrada.
Adrian
A viagem segue até Adrian, uma cidade minúscula no Texas que carrega um grande marco: é o ponto que divide a Rota 66 ao meio, exatamente entre Chicago e Santa Monica.
Midpoint Café: O Ponto Médio da Rota 66
No quilômetro 1.939 da Rota 66 (metade de 3.878 km), o Midpoint Café marca o exato meio do caminho entre Chicago e Santa Mônica. Aberto nos anos 1940, o local ficou conhecido pela placa “You’re halfway there!” (“Você chegou na metade do caminho!”), que atrai viajantes em busca de uma boa foto e de uma pausa merecida. O cardápio inclui sanduíches e tortas caseiras, como a famosa Midpoint Ugly Pie, servida há décadas aos que cruzam a estrada.

Glenrio (Cidade fantasma na divisa)
Na divisa entre Texas e Novo México está Glenrio, uma pequena cidade que já foi parada obrigatória para quem cruzava a Rota 66. Quando a nova rodovia interestadual (I-40) entrou em operação, o movimento desapareceu e o lugar acabou sendo deixado para trás. Hoje, o visitante encontra apenas vestígios do passado: fachadas desgastadas, um antigo posto e a placa enferrujada de “Welcome to Glenrio”.
New Mexico: A Terra do Encantamento
O Novo México, conhecido como “Land of Enchantment” (“Terra do Encantamento”), oferece um contraste interessante ao trecho anterior da Rota 66. O estado combina influências indígenas, hispânicas e americanas, visíveis na comida, na arquitetura e no sotaque de quem vive ali. Entre uma cidade e outra, o cenário muda para um ritmo mais tranquilo, com pequenas comunidades e muita história preservada.
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Tucumcari
No início do trecho do Novo México, Tucumcari chama atenção por suas fachadas coloridas e pelo clima retrô que ainda marca a Rota 66. Os motéis temáticos, os restaurantes tradicionais e os murais espalhados pela cidade contam um pouco da história de quem já passou por ali.
Tee Pee Curios e Blue Swallow Motel
O Tee Pee Curios é uma loja de lembranças construída em formato de tenda indígena, um marco de Tucumcari desde a década de 1940. Lá, viajantes encontram pôsteres retrô, placas de metal, camisetas e artesanato local, todos com referências à Rota 66.
Outro ponto que chama atenção é o Blue Swallow Motel, inaugurado em 1939. O local mantém o letreiro em neon azul e as garagens individuais ao lado de cada quarto, como nos tempos em que o carro fazia parte da experiência de hospedagem. Os donos atuais continuam a tradição de acolher os hóspedes pessoalmente e costumam deixar bilhetes escritos à mão sobre a mesa de cada quarto.

Route 66 Monument
Outra parada imperdível é o Route 66 Monument, uma escultura moderna que presta homenagem aos motoristas e aventureiros que fizeram da estrada uma lenda. Fica próximo ao centro da cidade e é um ótimo ponto para fotos, especialmente ao pôr do sol, quando o monumento se destaca contra o céu alaranjado do deserto.
Onde ficar em Tucumcari
Além do Blue Swallow Motel, há outras boas opções que preservam o estilo clássico da Rota 66:
- Roadrunner Lodge Motel: decoração inspirada nos anos 1960 e clima nostálgico.
- Historic Route 66 Motel: quartos espaçosos e ótima localização.
Tucumcari é pequena, então o ideal é pernoitar por lá e aproveitar a noite iluminada pelos letreiros de neon, uma das mais fotogênicas da rota.
Santa Rosa
A próxima parada é Santa Rosa, um lugar onde cada placa antiga e cada loja de beira de estrada lembram o tempo em que a Rota 66 era o coração das viagens pelo país.
Route 66 Auto Museum
O Route 66 Auto Museum reúne mais de 30 carros antigos, entre eles Cadillacs, Mustangs e outros modelos que marcaram época. O acervo inclui peças originais, objetos de colecionador e registros da história da estrada. O espaço conta ainda com o Sun & Sand Café, um pequeno café temático onde dá para fazer uma pausa rápida antes de continuar o trajeto.
Santa Fe (O desvio histórico)
A Rota 66 original passava por Santa Fe, mas foi desviada para Albuquerque na década de 1930. Mesmo fora do trajeto principal, a cidade continua sendo parada obrigatória para quem gosta de arte, história e boa comida. É fácil entender por que Santa Fe inspira músicas, filmes e tantos viajantes que buscam um ritmo mais leve antes de seguir estrada.
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O que fazer na Santa Fe Plaza e arredores
O coração da cidade é a Santa Fe Plaza, uma praça central rodeada por prédios históricos em estilo pueblo adobe, galerias de arte e cafés. Ali ficam atrações como:
- Catedral de São Francisco de Assis, em estilo romano.
- Palace of the Governors, o edifício público mais antigo dos EUA.
- Canyon Road, uma rua repleta de galerias e ateliês de artistas locais.
Santa Fe também é um destino gastronômico. Experimente pratos com pimenta verde (green chile), ingrediente símbolo do Novo México. Restaurantes como o La Choza e o The Shed são referências entre os viajantes.
Bate-e-voltas imperdíveis
A partir de Santa Fe, é possível fazer passeios curtos que valem muito a pena:
- Taos Pueblo: vila indígena habitada há mais de mil anos e considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.
- Bandelier National Monument: ruínas arqueológicas e trilhas entre formações rochosas impressionantes.
- Turquoise Trail: estrada cênica entre Santa Fe e Albuquerque, famosa por suas pequenas comunidades artísticas e paisagens montanhosas.
Onde ficar em Santa Fe
Santa Fe tem hospedagens cheias de identidade, muitas instaladas em casarões e prédios que guardam a arquitetura original da cidade:
- Inn of the Governors: aconchegante e próximo da Plaza.
- La Fonda on the Plaza: hotel histórico com arquitetura pueblo revival.
- El Rey Court: moderno e retrô ao mesmo tempo, perfeito para quem está viajando pela Rota 66.
A Estrada que Canta (Musical Road)
Próximo à pequena cidade de Tijeras, no Novo México, há um ponto curioso da rodovia I-40 que surpreende quem dirige por ali. É a Musical Road, um trecho em que o asfalto foi projetado com ranhuras cuidadosamente espaçadas.
Quando o carro passa a exatamente 72 km/h, as faixas na pista produzem um som que segue as notas de America the Beautiful. A ideia era simples: ajudar os motoristas a manter uma velocidade constante. No fim, virou uma das experiências mais curiosas da Rota 66, uma melodia que nasce do próprio movimento e transforma o trajeto em parte da diversão.
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Albuquerque
Albuquerque é uma das maiores cidades da Rota 66 e um ponto central no Novo México. A cidade combina a estrutura de um grande centro urbano com marcos históricos que preservam a identidade da estrada. Aqui, a Rota passa por bairros, cafés, motéis e atrações que mostram como ela se adaptou à modernização sem perder o vínculo com o passado.
Central Avenue (a Rota 66 urbana)
A antiga Central Avenue é o trecho urbano da Rota 66 dentro de Albuquerque. A via atravessa toda a cidade e concentra marcos históricos como o Kimo Theatre, construído em 1927, e o 66 Diner, que mantém o estilo dos anos 1950. À noite, os letreiros de neon ainda iluminam o trajeto, criando o clima clássico da estrada.
Cenários de Breaking Bad
Muitos visitantes procuram Albuquerque por causa de Breaking Bad, série que foi filmada na cidade. É possível visitar locais que apareceram nas gravações, como o car wash do personagem Walter White, a Twisters Burgers & Burritos (que aparece como o Los Pollos Hermanos) e o bairro residencial onde a casa do protagonista está localizada. Há inclusive tours específicos que percorrem os cenários originais.

Old Town (Cidade Velha)
A Old Town Albuquerque é o núcleo histórico da cidade, fundada em 1706. A praça central é cercada por galerias, museus e lojas de artesanato que representam a herança indígena e espanhola da região. A Igreja de San Felipe de Neri é o edifício mais antigo, e vale a visita para quem quer conhecer o lado cultural do Novo México além da Rota 66.
Sandia Peak Aerial Tramway
O Sandia Peak Aerial Tramway é o maior teleférico dos Estados Unidos. Leva os visitantes até o topo das Montanhas Sandia, a mais de 3 mil metros de altitude. O passeio oferece uma vista panorâmica da cidade e do deserto ao redor. É uma das atrações mais populares da região, especialmente ao pôr do sol.
Passeio de Balão e o Balloon Fiesta
Albuquerque é considerada a capital mundial dos balões de ar quente. Durante o ano, é possível contratar voos panorâmicos com diferentes empresas locais. Em outubro, a cidade recebe o Albuquerque International Balloon Fiesta, o maior festival de balonismo do planeta, com centenas de balões colorindo o céu. É um dos eventos mais fotografados dos Estados Unidos.

Onde ficar em Albuquerque
Há opções de hospedagem próximas à Central Avenue e à Old Town, que facilitam o acesso às principais atrações.
- El Vado Motel: histórico e restaurado, com decoração inspirada na Rota 66.
- Hotel Andaluz: elegante e bem localizado no centro.
- Downtown Inn: alternativa econômica e prática para viajantes de passagem.
Grants
A cidade de Grants é menor, mas guarda algumas curiosidades naturais e históricas da estrada.
Owl Rock
A principal parada é a Owl Rock, uma formação rochosa às margens da antiga Rota 66. O nome vem do formato que lembra uma coruja. O ponto é usado há décadas como local de parada para fotos e para observar o horizonte desértico do Novo México.
Gallup
Gallup, no estado do Novo México, fica próxima à divisa com o Arizona e preserva um dos laços culturais mais fortes de toda a Rota 66. A cidade chama atenção pelos murais espalhados pelas ruas e pela presença marcante das tradições navajo e zuni, visíveis em feiras, galerias e artesanatos locais.
Gallup Cultural Center e os murais
O Gallup Cultural Center reúne exposições sobre a história local e o papel das comunidades indígenas na construção da Rota 66. O prédio também abriga um pequeno museu ferroviário e uma galeria de arte.
Pelas ruas do centro, murais pintados por artistas locais retratam cenas da vida nativa, do comércio e da estrada, tornando Gallup um dos trechos mais interessantes para caminhadas curtas e fotos.
Onde ficar em Gallup
Algumas opções se destacam pela boa localização e pela atmosfera ligada à Rota 66:
- El Rancho Hotel: hospedou diversas estrelas de Hollywood nos anos 1940 e 1950. A decoração ainda preserva móveis originais e fotos dos atores.
- Gallup Inn e Historic El Rancho Hotel: opções confortáveis e acessíveis, com arquitetura típica da região.
Whiting Brothers Station (ruínas)
Perto da divisa com o Arizona, as ruínas da Whiting Brothers Station marcam um dos últimos pontos históricos do trajeto. Fundada nos anos 1930, a rede expandiu-se rapidamente e se tornou referência em serviços para viajantes da Rota 66. Com o passar das décadas, restaram poucos vestígios, mas o local ainda preserva parte da identidade original.
Arizona: Desertos, Canyons e Cidades Históricas
Ao atravessar o Arizona, a Rota 66 revela uma mistura de natureza e memória. São quilômetros de estrada cercados por cânions, montanhas avermelhadas e vilas que parecem suspensas no tempo. Em muitos trechos, os letreiros antigos e os motéis coloridos continuam marcando presença, lembrando o auge da era das road trips.
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Lupton e o Desvio para o Canyon de Chelly
Logo após cruzar a fronteira com o Novo México, você chega a Lupton, uma pequena comunidade indígena próxima à divisa. O local tem lojas de artesanato e mercados típicos da cultura navajo, com tapetes, cerâmicas e joias produzidas à mão.
É também o ponto ideal para um desvio até o Canyon de Chelly National Monument, localizado a cerca de duas horas ao norte. O parque é menos movimentado que o Grand Canyon, mas igualmente impressionante. As formações de arenito e as ruínas de antigas moradias dos povos anasazi e navajo podem ser vistas de mirantes e trilhas curtas. Guias locais oferecem passeios que contam a história da ocupação indígena na região, o que enriquece a parada.
Petrified Forest National Park (Floresta Petrificada)
Entre Lupton e Holbrook está o Petrified Forest National Park, uma das atrações mais conhecidas do Arizona. O parque abriga árvores fossilizadas com mais de 200 milhões de anos, transformadas em pedra ao longo dos séculos.
A travessia da Rota 66 dentro do parque é panorâmica e bem sinalizada. Há pontos de parada como o Painted Desert Inn, um antigo hotel histórico, e o Route 66 Alignment Marker, onde uma linha de postes de telefone marca o antigo traçado da rodovia.
Holbrook
Entre os trechos mais autênticos da Rota 66, Holbrook se destaca por preservar o espírito da estrada como poucos lugares. As referências ao passado estão por toda parte, dos motéis históricos aos antigos postos de gasolina que hoje funcionam como ponto de parada para viajantes curiosos.
Wigwam Motel (os famosos motéis em forma de tenda)
O Wigwam Motel é um dos motéis mais fotografados da Rota 66. Construído nos anos 1950, ele tem quartos em formato de tenda indígena (teepee), dispostos em semicírculo. O local inspirou o “Cozy Cone Motel” do filme Carros, e ainda funciona com decoração vintage, incluindo carros antigos estacionados na frente de cada unidade.

Joe & Aggie’s Cafe
O Joe & Aggie’s Cafe é um restaurante familiar que serve pratos típicos do sudoeste americano desde 1946. O cardápio mistura comida mexicana e americana, com destaque para o green chile stew (ensopado de pimenta verde). O ambiente é simples e cheio de lembranças da estrada.
Rainbow Rock Shop
A parada seguinte é o Rainbow Rock Shop, uma loja a céu aberto que exibe grandes esculturas de dinossauros na calçada e vende fósseis, minerais e lembranças. É um ponto curioso que chama a atenção de quem passa e rende boas fotos.
Onde ficar em Holbrook
Além do Wigwam Motel, há boas opções para quem prefere conforto moderno:
- Globetrotter Lodge: quartos amplos e ótima localização.
- Brad’s Desert Inn: atendimento familiar e decoração inspirada na Rota 66.
- Travelodge by Wyndham Holbrook: para quem busca uma parada rápida e prática.
Winslow
Depois de Holbrook, o trajeto segue até Winslow. A cidade ganhou fama mundial nos anos 1970 por ser citada na música Take It Easy, dos Eagles, e desde então se tornou um ponto de parada tradicional entre os viajantes da Rota 66.
Standin' on the Corner in Winslow, Arizona
A música “Take It Easy”, dos Eagles, transformou Winslow em ponto de peregrinação para fãs. No centro da cidade, há uma praça com o letreiro “Standin’ on the Corner” e uma escultura de um homem com violão, recriando o cenário citado na canção. É um dos pontos mais fotografados da Rota 66, com murais e lojas de lembranças ao redor.

La Posada Hotel
O La Posada Hotel é outro marco histórico de Winslow. Construído em 1930 pela companhia ferroviária Santa Fe, o hotel foi projetado pela arquiteta Mary Colter, uma das mais influentes do sudoeste americano.
Hoje, o edifício funciona como hotel e galeria de arte, com quartos temáticos e um restaurante premiado, o Turquoise Room. Mesmo que você não se hospede ali, vale entrar para conhecer a arquitetura original e o jardim.
Meteor Crater (A Cratera do Meteoro)
A Meteor Crater, localizada a cerca de 30 minutos de Winslow, é uma das crateras de impacto mais bem preservadas do planeta. O local foi formado há aproximadamente 50 mil anos e tem quase 1,2 km de diâmetro. Há um centro de visitantes com exposições sobre meteoritos, espaço e geologia, além de um mirante que permite observar toda a extensão da cratera. O ingresso pode ser adquirido na hora e o estacionamento é gratuito.
Twin Arrows Trading Post (Ruínas)
Poucos quilômetros adiante estão as ruínas do Twin Arrows Trading Post, marcadas por duas grandes flechas cravadas no chão. O local era uma parada tradicional na Rota 66 nas décadas de 1950 e 1960, com restaurante e loja de souvenirs. Hoje está abandonado, mas ainda atrai viajantes e fotógrafos pela simbologia. As flechas foram restauradas parcialmente e continuam visíveis da estrada.
Flagstaff e a Walnut Canyon Bridge
No norte do Arizona, Flagstaff aparece no caminho de quem segue pela Rota 66. Entre ruas históricas e uma rotina movimentada por estudantes, a cidade oferece boas opções para quem quer comer bem, descansar e conhecer o cotidiano local.
A Walnut Canyon Bridge é uma antiga ponte associada ao traçado original da Rota 66 e oferece uma vista agradável do cânion. Nos arredores, o Walnut Canyon National Monument exibe antigas habitações indígenas escavadas em rochas, acessíveis por trilhas curtas e bem sinalizadas.
Onde ficar em Flagstaff
Flagstaff tem opções de hospedagem para diferentes orçamentos.
- Weatherford Hotel: histórico, no centro da cidade.
- Little America Hotel: mais moderno e confortável.
- Highland Country Inn: para quem está apenas pernoitando na rota.
Williams (Porta de entrada para o Grand Canyon)
A cidade de Williams é considerada o principal ponto de acesso à borda sul do Grand Canyon. O centro histórico mantém o visual clássico da Rota 66, com letreiros em neon, diners e lojas de lembranças.
The Long Horn Saloon
O The Long Horn Saloon é um bar e restaurante que faz parte da história local. Serve hambúrgueres e carnes em um ambiente temático do Velho Oeste, com música ao vivo em alguns dias da semana.
Bearizona Wildlife Park
O Bearizona Wildlife Park é um parque de vida selvagem onde é possível dirigir por trilhas e observar ursos, bisões, lobos e outros animais em áreas abertas. Há também um zoológico de caminhada com espécies menores e apresentações educativas.
Onde ficar em Williams
A cidade tem boa infraestrutura turística e costuma ter tarifas mais acessíveis do que o Grand Canyon Village.
- Grand Canyon Railway Hotel: hotel tradicional ao lado da estação do trem turístico para o cânion.
- Red Garter Inn: antiga casa de 1897 transformada em hospedagem temática.
- Howard Johnson by Wyndham: opção funcional e econômica.
Desvio Obrigatório: Grand Canyon National Park
De Williams, são cerca de 95 km até a entrada sul do Grand Canyon National Park, um dos principais pontos turísticos dos Estados Unidos. O trajeto pode ser feito de carro ou pelo trem panorâmico Grand Canyon Railway, que parte diariamente de Williams.
No parque, as principais áreas de observação são Mather Point, Yavapai Point e Grandview Point, todas com acesso fácil e estacionamentos próximos. Para quem quer caminhar, há trilhas curtas no topo e outras mais longas, como a Bright Angel Trail, que desce parcialmente o cânion.

Onde ficar no Grand Canyon
Dentro do parque, as opções mais conhecidas são:
- El Tovar Hotel: histórico e mais procurado, localizado à beira da borda sul.
- Bright Angel Lodge: rústico, com quartos simples e boa localização.
- Yavapai Lodge: para quem prefere estrutura moderna.
Fora do parque, em Tusayan, há redes conhecidas como Best Western e Holiday Inn Express, que costumam ter vagas mesmo em alta temporada.
Seligman e Hackberry
Depois do desvio pelo Grand Canyon, o trajeto segue até Seligman, uma das cidades que mais se empenhou em preservar a Rota 66 original. A principal rua concentra restaurantes, oficinas e lojas temáticas, além de murais e carros antigos estacionados.
Hackberry General Store
A Hackberry General Store se tornou uma referência para quem percorre a Rota 66. Além de loja, o local preserva parte da memória da estrada, com letreiros originais, bombas de combustível da década de 1950 e uma coleção de itens que ajudam a imaginar o movimento de carros e viajantes que passaram por ali.
Kingman
Kingman é uma das maiores cidades da Rota 66 no Arizona e ponto estratégico para descanso antes de seguir para a Califórnia ou Las Vegas.
Entre os atrativos estão o Arizona Route 66 Museum, com exposições que explicam a evolução da estrada, e o Locomotive Park, onde é possível ver uma locomotiva original de 1928. A cidade também é conhecida por seus murais e por abrigar bons restaurantes de estrada, como o Mr. D’z Route 66 Diner.
Oatman (A cidade dos burros selvagens)
A antiga cidade mineradora de Oatman ficou famosa pelos burros que circulam livremente pelas ruas. Eles são descendentes dos animais usados nas minas e hoje são protegidos pela comunidade.
O centro histórico é formado por construções de madeira e lojinhas que vendem lembranças e produtos locais. Nos fins de semana, há apresentações que recriam duelos de faroeste para turistas.
Desvio para Las Vegas
Quem quiser incluir Las Vegas no roteiro pode fazer o desvio a partir de Kingman pela US-93 North, que liga diretamente à cidade em cerca de duas horas.
A estrada é segura e bem sinalizada, passando por áreas desérticas e vistas panorâmicas do Hoover Dam, uma das maiores represas do mundo. Esse trecho é uma boa opção para quem quer alternar o clima de estrada com uma parada urbana antes de seguir rumo à Califórnia.

Califórnia: A Reta Final até o Pacífico
A travessia da Califórnia marca o desfecho da Rota 66. O cenário muda completamente: o deserto dá lugar a montanhas, cidades maiores e, aos poucos, o clima costeiro começa a aparecer. É o fim do trajeto histórico e, para muitos, o ponto mais simbólico da viagem.
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Barstow
Barstow é uma das principais cidades do deserto de Mojave e o ponto de entrada da Rota 66 na Califórnia para quem vem do Arizona. Ela tem boa estrutura de hospedagem, restaurantes e museus dedicados à estrada.
Harvey House Railroad Depot
O Harvey House Railroad Depot é um edifício histórico que serviu de parada ferroviária no início do século XX. Hoje, abriga o Route 66 Mother Road Museum, com um acervo de fotos, mapas e objetos originais da época em que a estrada era o principal eixo de transporte entre o leste e o oeste. O espaço é mantido por voluntários e ajuda a entender como Barstow se tornou um ponto estratégico na rota.
Peggy Sue’s 50’s Diner
O Peggy Sue’s 50’s Diner é uma parada tradicional entre viajantes. O restaurante foi aberto em 1954 e mantém o estilo original dos diners americanos, com jukebox, bancos coloridos e garçons uniformizados. O cardápio é simples, com hambúrgueres, tortas e milk-shakes, e o ambiente é todo decorado com referências aos anos 1950.
Calico Ghost Town (Cidade Fantasma)
A cerca de 15 minutos de Barstow está a Calico Ghost Town, uma antiga cidade mineradora fundada em 1881 durante o auge da extração de prata. Hoje, é um parque histórico administrado pelo condado de San Bernardino. As construções foram restauradas, e há pequenas lojas, passeios de trenzinho e exibições sobre a vida nas minas. É um desvio curto e interessante para quem quer ver de perto uma cidade do Velho Oeste preservada.
Victorville
Seguindo pela estrada, Victorville é o próximo ponto de destaque da Rota 66 antes de chegar às áreas mais urbanas da Califórnia.
The California Route 66 Museum
O California Route 66 Museum é um dos mais completos do estado. Localizado no antigo Red Rooster Café, ele reúne painéis informativos, veículos antigos e instalações interativas que mostram a transformação da Rota 66 ao longo das décadas. Há também uma loja de souvenirs e uma réplica de um carro dos anos 1950 para fotos.
San Bernardino
San Bernardino é uma das últimas cidades da rota antes de Los Angeles. Foi aqui que nasceu uma das redes de fast food mais famosas do mundo.
First Original McDonald’s Museum
O First Original McDonald’s Museum fica no local onde o primeiro restaurante McDonald’s foi aberto em 1948. O prédio original não faz mais parte da rede, mas foi transformado em museu por colecionadores. O acervo inclui fotos, brinquedos, uniformes e objetos que contam a história da marca e de como ela começou como uma simples lanchonete de beira de estrada.

Santa Monica
A última parada da Rota 66 é também a mais simbólica. Santa Monica, na região metropolitana de Los Angeles, representa o ponto final da viagem que começou em Chicago.
O Píer de Santa Monica e a Placa "End of the Trail"
O Píer de Santa Monica é o marco oficial de encerramento da Rota 66. É ali que está a placa com os dizeres “End of the Trail”, o ponto onde muitos viajantes tiram a foto final da jornada.

O píer tem parque de diversões, roda-gigante, restaurantes e vista direta para o Oceano Pacífico. É um bom lugar para caminhar, descansar e sentir a sensação de chegar depois de cruzar quase 4 mil quilômetros de estrada.
Vai estender a viagem pela Califórnia? Leia também nosso artigo com as 10 melhores praias da Califórnia para sua viagem!
Conclusão: Vale a Pena Viajar pela Rota 66?
Viajar pela Rota 66 é percorrer um trajeto que ajudou a moldar a cultura americana. Ao longo do caminho, é possível entender como as pequenas cidades se formaram às margens da estrada e como ela se tornou parte da identidade do país, unindo histórias, sotaques e modos de viver muito diferentes entre si.
Para quem gosta de viajar com liberdade, explorar lugares autênticos e conhecer diferentes realidades em um só trajeto, essa é uma experiência que realmente vale o tempo e o planejamento. A estrada mudou ao longo dos anos, mas a essência continua a mesma: pegar o carro, colocar uma boa trilha sonora e descobrir o que existe entre um ponto e outro.
A jornada pode ser feita inteira ou por trechos, e o importante é ir no ritmo certo, sem pressa e com disposição para parar sempre que algo chamar a atenção. Cada cidade, café ou posto antigo guarda um pedaço da história americana, e é isso que torna a Rota 66 tão especial.
Prepare sua Viagem pela Rota 66
Depois de conhecer o roteiro completo, vale se organizar com antecedência para que tudo corra bem durante a viagem. Aqui estão algumas orientações práticas para planejar cada etapa com segurança e economia.
Reserve hotéis e motéis ao longo da Rota 66
Ao longo da Rota 66, há hospedagens para todos os estilos de viagem. Motéis de beira de estrada, pousadas familiares e hotéis históricos formam parte da experiência de quem percorre o trajeto. Nos meses mais quentes, a demanda cresce e as diárias costumam se esgotar rápido, o que torna a reserva antecipada uma boa estratégia.
Você pode usar plataformas como Booking.com ou Expedia para comparar preços e ler avaliações de outros viajantes. Quem busca experiências mais autênticas pode priorizar hospedagens temáticas, como o Blue Swallow Motel (Tucumcari) ou o Wigwam Motel (Holbrook), que mantêm o clima retrô da rota.
Compre seu seguro viagem com desconto
Viajar pelos Estados Unidos sem seguro viagem é uma das decisões que mais pesam no bolso se algo sair do esperado. O país não tem sistema público de saúde, e qualquer atendimento, mesmo que seja uma consulta rápida ou uma sutura simples, pode custar centenas ou até milhares de dólares.
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O carro é o ponto central dessa viagem. A maioria dos viajantes opta por retirar o veículo em Chicago e devolvê-lo em Los Angeles, escolhendo a opção de voo multi-destinos para evitar o retorno por estrada.
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Lembre-se de verificar se o aluguel inclui seguro contra terceiros (LDW/CDW) e se há taxa para devolução em outra cidade.
Também é importante ter uma carteira de motorista internacional (PID) e um cartão de crédito habilitado para caução.
Encontre passeios e atrações incríveis
A Rota 66 já é uma atração em si, mas ao longo do caminho há parques nacionais, museus e experiências que valem o desvio. Para otimizar o roteiro, vale reservar com antecedência alguns passeios específicos.
Em plataformas como GetYourGuide ou Civitatis, você encontra tours guiados, entradas para o Grand Canyon, Albuquerque Balloon Fiesta, passeios de balão e visitas a cidades fantasma. Quem preferir explorar por conta própria pode baixar o aplicativo Roadtrippers, que mostra postos de gasolina antigos, restaurantes históricos e curiosidades em tempo real.
A Rota 66 é uma viagem longa, mas simples de planejar quando se tem as ferramentas certas. Com o seguro viagem contratado, o carro reservado e os pontos principais definidos, o resto é estrada, música e descobertas pelo caminho.
Esperamos que este guia seja um bom companheiro na hora de organizar sua viagem e colocar o plano em prática. Mas antes de cair na estrada, faça a cotação do seu seguro viagem e garanta uma road trip tranquila do início ao fim!
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