O Zimbábue é um dos destinos mais fascinantes e autênticos da África. Com paisagens que variam de savanas repletas de vida selvagem a formações rochosas milenares, o país oferece experiências únicas para quem busca aventura, natureza e cultura.
Das majestosas Cataratas Vitória aos safáris no Parque Nacional Hwange, passando pelas antigas ruínas do Grande Zimbábue, este país da África Austral surpreende em cada canto.
Apesar de ser menos explorado por brasileiros quando comparado a destinos como África do Sul ou Quênia, o Zimbábue tem conquistado cada vez mais viajantes que buscam uma experiência africana mais autêntica e menos turística.
Neste guia completo, você vai descobrir tudo que precisa saber para planejar sua viagem ao Zimbábue: documentação necessária, melhores pontos turísticos, dicas práticas, cultura local e muito mais. Prepare-se para conhecer um país que vai te surpreender!

Zimbábue: informações essenciais sobre o país
O Zimbábue está localizado na África Austral, uma região privilegiada do continente africano. O país faz fronteira com Moçambique a leste, África do Sul ao sul, Botsuana a oeste e Zâmbia ao norte. Uma característica importante é que o o local não tem litoral, sendo um país sem saída para o mar.
Onde fica o Zimbábue?
Sua posição geográfica estratégica permite que viajantes combinem a visita ao Zimbábue com outros destinos incríveis da região, como as praias de Moçambique, os safáris de Botsuana ou as vinícolas da África do Sul. O rio Zambeze, que forma parte da fronteira norte do país, é um dos mais importantes da África e abriga as famosas Cataratas Vitória.
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Qual a capital do Zimbábue?
A capital do Zimbábue é Harare, uma cidade vibrante com cerca de 1,5 milhão de habitantes. Localizada no nordeste do país, Harare é o centro político, econômico e cultural do país.
A cidade oferece uma mistura interessante de arquitetura colonial britânica, mercados coloridos, galerias de arte e uma cena gastronômica em crescimento. Além de Harare, outras cidades importantes incluem Bulawayo, a segunda maior cidade do país, e Victoria Falls, a porta de entrada para as Cataratas Vitória e principal destino turístico do país.
Quem nasce no Zimbábue é o quê?
Quem nasce no Zimbábue é zimbabuano ou zimbabuana. O país tem uma população de aproximadamente 15 milhões de habitantes, com uma rica diversidade étnica e cultural.
Os dois principais grupos étnicos são os Shona, que representam cerca de 70% da população, e os Ndebele, que correspondem a aproximadamente 20%. Há também pequenas comunidades de descendentes de europeus e asiáticos.
Essa diversidade étnica se reflete na cultura, nas tradições, na arte e na gastronomia do país, tornando a experiência de viagem ainda mais rica e interessante.
Zimbábue idiomas oficiais
Uma das curiosidades mais interessantes sobre o Zimbábue é que o país reconhece oficialmente 16 idiomas! Essa diversidade linguística reflete a riqueza cultural da nação. Entre os idiomas oficiais estão o inglês, o shona, o ndebele, além de outras línguas locais como o kalanga, o venda e o tonga.
Para os turistas brasileiros, a boa notícia é que o inglês é amplamente falado, principalmente nas áreas turísticas, hotéis, restaurantes e em todos os serviços voltados para visitantes. Isso facilita muito a comunicação e torna a viagem mais tranquila para quem não domina os idiomas locais.
Moeda e câmbio no Zimbábue
O Zimbábue passou por uma crise monetária histórica que resultou em uma das maiores hiperinflações já registradas no mundo. Atualmente, o país utiliza um sistema multi-monetário, aceitando principalmente o dólar americano (USD), além do rand sul-africano e outras moedas estrangeiras.
O dólar zimbabuano foi reintroduzido, mas o dólar americano continua sendo a moeda mais aceita e recomendada para turistas. Para brasileiros, a dica é levar dólares americanos em espécie, preferencialmente notas novas e em bom estado.
Cartões de crédito internacionais são aceitos em hotéis de maior porte e estabelecimentos turísticos, mas é essencial ter dinheiro em espécie para despesas menores, gorjetas e em localidades mais remotas.
Documentação necessária para brasileiros visitarem o Zimbábue
Se você está planejando sua viagem para o Zimbábue, saiba que o visto é obrigatório, mas simples de tirar! Veja esse e outros documentos obrigatórios para visitar o país africano:
Precisa de visto para Zimbabwe?
Sim, brasileiros precisam de visto para entrar no país. A boa notícia é que o processo é relativamente simples e pode ser feito diretamente na chegada ao país, no chamado "visa on arrival". Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Harare ou no Aeroporto de Victoria Falls, você pode solicitar o visto na imigração.
Os documentos necessários para obter o visto incluem passaporte com validade mínima de 6 meses a partir da data de entrada, comprovante de hospedagem (reserva de hotel), passagem de volta e o pagamento da taxa de visto em dólar americano. O visto de turismo single entry (uma entrada) custa cerca de USD 30 e permite permanência de até 30 dias.
Há também opções de visto de múltiplas entradas e visas combinadas com a Zâmbia (Kaza Visa), ideal para quem quer visitar ambos os lados das Cataratas Vitória.
Vacinas obrigatórias e recomendadas
A vacina contra febre amarela é obrigatória para brasileiros que desejam entrar no Zimbábue. Você deve apresentar o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP) no momento da entrada no país. A vacina precisa ser tomada com pelo menos 10 dias de antecedência da viagem para ser considerada válida.
Além da febre amarela, outras vacinas são fortemente recomendadas para quem vai ao país, incluindo hepatite A e B, febre tifoide e tétano. Consulte um médico especializado em medicina do viajante com algumas semanas de antecedência para avaliar seu histórico de vacinação.
O Zimbábue é uma área endêmica de malária, especialmente nas regiões de menor altitude como Victoria Falls e os parques nacionais. É fundamental tomar profilaxia contra a malária conforme orientação médica, usar repelente de insetos, dormir sob mosquiteiros e usar roupas de manga longa ao amanhecer e entardecer, quando os mosquitos são mais ativos.
Saiba mais sobre países que exigem vacinas!
Seguro viagem para o Zimbábue
Contratar um seguro viagem África para o Zimbábue não é apenas recomendado, é essencial. O país está localizado em uma região remota da África, e qualquer emergência médica ou imprevisto pode resultar em custos altíssimos.
O sistema de saúde local não oferece atendimento gratuito para estrangeiros, e uma simples consulta ou internação pode custar milhares de dólares. Um bom seguro viagem para África deve incluir cobertura médica e hospitalar ampla, evacuação médica de emergência (muito importante em destinos remotos), cobertura para atividades de aventura como safáris, bungee jump e rafting, além de assistência para extravio de bagagem e cancelamento de viagem.
Na Real Seguro Viagem, você pode comparar os melhores planos das principais seguradoras do mercado e escolher a opção que melhor atende às suas necessidades de viagem. Com valores a partir de R$ 15 por dia, é um investimento pequeno para garantir tranquilidade durante toda a sua aventura africana.
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Como chegar ao Zimbábue saindo do brasil
Não existem voos diretos do Brasil para o Zimbábue, então será necessário fazer pelo menos uma conexão. As rotas mais comuns partem de São Paulo e fazem escala em cidades como Joanesburgo (África do Sul), Addis Ababa (Etiópia) ou Doha (Qatar).
A rota mais popular é via Joanesburgo, com voos operados por companhias como Ethiopian Airlines, Qatar Airways e LATAM até a cidade sul-africana, e depois um voo regional para Harare ou Victoria Falls. O tempo total de viagem, incluindo conexões, varia entre 16 e 24 horas, dependendo do tempo de espera entre os voos.
O país tem dois principais aeroportos internacionais: o Aeroporto Internacional Robert Mugabe, em Harare, e o Aeroporto Internacional de Victoria Falls. Se sua intenção é começar a viagem pelas cataratas e pelos safáris, voar diretamente para Victoria Falls pode economizar tempo e deslocamento interno.
Para encontrar passagens mais baratas, comece a monitorar os preços com pelo menos 3 meses de antecedência, seja flexível com as datas e considere viajar durante a baixa temporada turística.
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Melhor época para viajar para o Zimbábue
O país tem duas estações bem definidas: a estação seca e a estação chuvosa. A melhor época para visitar o país depende do tipo de experiência que você busca.
A estação seca, que vai de maio a outubro, é considerada a melhor época para safáris. Durante esses meses, a vegetação é menos densa, os animais se concentram ao redor dos pontos de água e a visibilidade é excelente. As temperaturas são mais amenas, especialmente de maio a agosto, quando pode fazer frio à noite. Setembro e outubro são os meses mais quentes e secos, mas também os melhores para observação de vida selvagem.
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Já a estação chuvosa, de novembro a abril, transforma o país em um tapete verde exuberante. É a época em que as Cataratas Vitória estão no seu auge, com volume de água impressionante. No entanto, pode chover todos os dias (geralmente chuvas no final da tarde), e alguns lodges e campos de safári fecham temporariamente. É a baixa temporada turística, o que significa preços mais baixos e menos visitantes.

Turismo no Zimbábue: principais pontos turísticos
Apesar de ser um país não tão conhecido pelos brasileiros para turismo, Zimbábue tem diversas atrações naturais, culturas e históricas, além de uma gastronomia impressionante! Descubra os principais pontos turísticos e monte seu roteiro:
Cataratas Vitória (Victoria Falls)
As Cataratas Vitória são, sem dúvida, o principal cartão-postal do país e uma das maravilhas naturais mais impressionantes do mundo. Com quase 2 quilômetros de extensão e mais de 100 metros de altura, as quedas d'água formam uma cortina de água espetacular que pode ser vista e ouvida a quilômetros de distância.
O lado zimbabuano oferece vistas panorâmicas magníficas das cataratas, com trilhas bem estruturadas que passam por 16 pontos de observação diferentes. O spray constante cria arco-íris permanentes, e a experiência de estar tão próximo de tanta potência natural é inesquecível. Além de contemplar as cataratas, a região oferece inúmeras atividades de aventura.
O bungee jump da ponte Victoria Falls, com 111 metros de altura, é considerado um dos mais espetaculares do mundo. Há também rafting nas corredeiras do rio Zambeze (classificadas entre as melhores do mundo), voos de helicóptero sobre as cataratas, cruzeiros ao pôr do sol no rio e até a famosa Devil's Pool (Piscina do Diabo), uma piscina natural na beira da queda d'água onde é possível nadar durante a estação seca.
A melhor época para ver as Cataratas Vitória com volume máximo de água é de fevereiro a maio, após a estação chuvosa. De agosto a dezembro, o volume diminui, mas a visibilidade melhora devido ao menor spray.

Parque Nacional Hwange
O Parque Nacional Hwange é a maior reserva de vida selvagem do país, com mais de 14.000 km² de natureza intocada. É um dos melhores lugares da África para observar elefantes, com uma população estimada em 40.000 indivíduos, uma das maiores concentrações do continente.
Além dos elefantes, Hwange abriga os famosos Big Five (leão, leopardo, elefante, rinoceronte e búfalo), além de girafas, zebras, hienas, guepardos, mais de 400 espécies de aves e uma infinidade de outros animais. A diversidade de habitats, que inclui pradarias, florestas de teca e pans sazonais, contribui para essa rica biodiversidade.
Os safáris em Hwange podem ser feitos em veículos abertos 4x4, a pé (walking safaris) ou até mesmo em safáris noturnos, que permitem ver animais de hábitos noturnos como leopardos, hienas e civetas. A melhor época para visitar é durante a estação seca, quando os animais se concentram ao redor das poucas fontes de água disponíveis.
Parque Nacional Mana Pools
Mana Pools é um dos parques mais remotos e exclusivos do país, reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO. Localizado às margens do rio Zambeze, o parque é famoso por permitir safáris a pé, uma experiência muito mais íntima e emocionante do que os safáris de veículo.
Caminhar pela savana africana com um guia experiente, rastreando animais e observando sua vida cotidiana, é uma das experiências mais autênticas que o continente pode oferecer. Mana Pools também é conhecido por seus safáris de canoa pelo Zambeze, onde é possível observar hipopótamos, crocodilos e elefantes que vêm beber água nas margens.
A paisagem de Mana Pools é deslumbrante, com planícies alagadas sazonalmente, árvores de acácia e as montanhas do Rift Valley da Zâmbia ao fundo. É um destino para viajantes que buscam uma experiência mais selvagem e menos turística.
Great Zimbabwe Ruins (Ruínas do Grande Zimbábue)
As Ruínas do Grande Zimbábue são um dos sítios arqueológicos mais importantes da África subsaariana e um Patrimônio Mundial da UNESCO. Construídas entre os séculos 11 e 15 pela civilização Shona, essas ruínas de pedra impressionam por sua magnitude e sofisticação arquitetônica.
O complexo já foi a capital de um poderoso reino que controlava o comércio de ouro na região. As muralhas de pedra, construídas sem o uso de argamassa, chegam a 11 metros de altura e demonstram o avançado conhecimento de engenharia da época. O Grande Cerco (Great Enclosure) é a maior estrutura antiga ao sul do Saara.
Visitar as ruínas é uma viagem no tempo que desmente muitos estereótipos sobre a África pré-colonial, mostrando que civilizações complexas e prósperas existiram no continente muito antes da chegada dos europeus.
Inclusive, o nome do país vem dessas ruínas: "Zimbábue" significa "casas de pedra" na língua shona.

Matobo Hills (Colinas Matobo)
As Colinas Matobo são uma formação geológica extraordinária, com rochas de granito balanceadas de forma impossível pela natureza.
O parque nacional que leva o mesmo nome é outro Patrimônio Mundial da UNESCO e oferece paisagens de tirar o fôlego, arte rupestre com milhares de anos e uma importante população de rinocerontes brancos e negros.
O parque é um lugar sagrado para o povo Ndebele e abriga mais de 3.000 sítios com pinturas rupestres, algumas datando de 13.000 anos atrás. É também o local de descanso final de Cecil Rhodes, o colonizador britânico, cujo túmulo fica no topo de uma colina com vista panorâmica chamada "View of the World".
Os safáris a pé em busca de rinocerontes são uma das atividades mais emocionantes do parque. Acompanhado por guardas armados e guias especializados, você pode se aproximar desses animais magníficos e ameaçados de extinção a poucos metros de distância.

Lago Kariba
O Lago Kariba é um dos maiores lagos artificiais do mundo, criado na década de 1950 com a construção de uma barragem no rio Zambeze. Com mais de 5.000 km² de extensão, o lago forma a fronteira entre o Zimbábue e a Zâmbia.A região do Lago Kariba é um destino popular para quem busca relaxamento e atividades aquáticas.
É possível fazer cruzeiros de vários dias em houseboats, praticar pesca esportiva (o lago é famoso pelos seus enormes peixes tigre), fazer passeios de barco ao pôr do sol e observar a vida selvagem que vem beber água nas margens, incluindo elefantes, búfalos e uma grande variedade de aves aquáticas.
A paisagem do lago, especialmente ao entardecer, com árvores mortas que emergem da água e silhuetas de animais na margem, é cinematográfica e inesquecível.
Harare: o que fazer na capital
Embora muitos viajantes usem Harare apenas como ponto de conexão, a capital zimbabuana merece pelo menos um ou dois dias de exploração. A cidade oferece excelentes museus, como a Galeria Nacional do Zimbábue, que exibe arte contemporânea africana e esculturas tradicionais Shona.
Os mercados de artesanato, como o Mbare Msika Market e o Avondale Flea Market, são ótimos lugares para comprar souvenirs autênticos, incluindo as famosas esculturas de pedra sabão, cestaria, tecidos e pinturas. Os Jardins Botânicos nacionais são um refúgio verde tranquilo no meio da cidade, perfeito para um passeio relaxante.
A cena gastronômica de Harare está em crescimento, com restaurantes que servem desde pratos tradicionais zimbabuanos até culinária internacional. À noite, bairros como Borrowdale e Avondale oferecem bares, clubes e locais com música ao vivo.

Cultura do Zimbábue: tradições e costumes
A cultura zimbabuana é profundamente enraizada nas tradições dos povos Shona e Ndebele. A música é parte essencial da vida social, com instrumentos tradicionais como a mbira (piano de polegar) criando melodias hipnotizantes que acompanham cerimônias, celebrações e contação de histórias.
A dança também desempenha papel importante, com estilos tradicionais como o jerusarema (dança Shona) e danças guerreiras Ndebele sendo preservadas e apresentadas em festivais culturais.
As esculturas em pedra sabão são mundialmente reconhecidas como uma das formas de arte mais distintivas do país, com artistas transformando pedra em figuras abstratas e figurativas de grande beleza.
O respeito pelos anciãos e pelas tradições é fundamental na sociedade zimbabuana. Os visitantes são recebidos com hospitalidade genuína, e demonstrar respeito pelas costumes locais é sempre apreciado.
Comidas típicas do Zimbábue
A gastronomia zimbabuana é saborosa e substanciosa, com influências africanas tradicionais. O prato nacional é o sadza, uma espécie de polenta firme feita de farinha de milho, servida com relish (molhos) de vegetais, carne ou peixe. É comido tradicionalmente com as mãos, moldando pequenas bolas de sadza para pegar os acompanhamentos.
As carnes de caça são comuns e incluem impala, crocodilo, avestruz e até búfalo. O biltong (carne seca temperada) é um petisco popular, assim como os mopane worms (lagartas secas que são ricas em proteína). Para os mais aventureiros, experimentar a culinária local faz parte da experiência cultural.
Outras especialidades incluem o matemba (peixe pequeno frito), o dovi (ensopado de amendoim) e o chimodho (prato de feijão com vegetais). Para conhecer mais sobre a rica gastronomia africana, confira nosso artigo sobre comidas típicas africanas.
Artesanato e souvenirs
O país é famoso por seu artesanato de alta qualidade. As esculturas Shona em pedra sabão são verdadeiras obras de arte, variando de pequenas peças decorativas a esculturas monumentais. Cada peça é única, esculpida à mão por artistas talentosos que aprenderam o ofício com gerações anteriores.
Outros souvenirs populares incluem cestaria tradicional, tecidos coloridos, máscaras de madeira, joias de contas e pinturas em batik. Ao comprar artesanato, sempre negocie com respeito e esteja disposto a pagar um preço justo pelo trabalho manual.
Evite comprar produtos feitos de marfim, chifres ou peles de animais ameaçados, pois a exportação é ilegal e contribui para a caça furtiva.
Curiosidades sobre Zimbábue
O Zimbábue tem uma história fascinante e repleta de curiosidades. O país foi chamado de Rodésia durante o período colonial britânico, em homenagem a Cecil Rhodes. A independência foi conquistada em 1980, após uma longa guerra de libertação.

Uma das curiosidades mais comentadas é a hiperinflação histórica que o país enfrentou no final dos anos 2000. O Zimbábue chegou a imprimir notas de 100 trilhões de dólares zimbabuanos, que não valiam nem para comprar um pão. Hoje, essas notas são vendidas como souvenirs para turistas.
O país abriga a segunda maior população de elefantes da África, perdendo apenas para Botsuana. O país também é lar de árvores baobá gigantescas, algumas com mais de 2.000 anos de idade e circunferências superiores a 25 metros.
Outra curiosidade interessante é que o país tem uma das taxas de alfabetização mais altas da África, com cerca de 90% da população sabendo ler e escrever, reflexo do investimento em educação após a independência.
Dicas práticas para sua viagem
Agora que você já sabe o que visitar, vamos ver dicas para tirar sua viagem do papel:
Quanto custa viajar para o Zimbábue?
O custo de uma viagem varia muito dependendo do estilo de viagem escolhido. Os lodges de luxo em parques nacionais podem custar de USD 500 a USD 1.500 por pessoa por noite (all inclusive), enquanto opções mais econômicas como camping e lodges básicos custam entre USD 30 e USD 100 por noite.
A alimentação é relativamente acessível, com refeições em restaurantes locais custando entre USD 10 e USD 20 por pessoa. Restaurantes mais sofisticados e hotéis cobram valores similares aos praticados em países ocidentais.
Os passeios e safáris são os itens mais caros do orçamento. Um safári de dia inteiro pode custar entre USD 100 e USD 300 por pessoa, dependendo do parque e do tipo de experiência. Atividades como bungee jump, voos de helicóptero e rafting custam entre USD 150 e USD 300 cada.
Uma estimativa razoável para uma viagem de nível médio ao Zimbábue seria de USD 150 a USD 250 por dia por pessoa, incluindo hospedagem, alimentação, transporte e passeios.
Transporte no Zimbábue
Alugar um carro é uma opção viável, mas requer cuidados. As estradas principais estão em condições razoáveis, mas muitas estradas secundárias e dentro dos parques nacionais exigem veículos 4x4. A direção é pela mão inglesa (lado esquerdo da via), o que pode exigir adaptação para brasileiros.
Saiba como tirar a sua PID: Permissão Internacional para Dirgir.
Muitos viajantes optam por contratar um carro com motorista, o que elimina o estresse de dirigir em condições desconhecidas e garante um guia local conhecedor. Os voos internos entre Harare e Victoria Falls são frequentes e economizam tempo, embora não sejam muito baratos.
Para deslocamentos entre cidades, existem ônibus de longa distância, mas o conforto e a pontualidade podem ser desafios. Dentro dos parques nacionais, os safáris são sempre organizados pelos lodges ou operadoras especializadas.
Internet e comunicação
A cobertura de telefonia móvel é boa nas cidades principais, mas limitada em áreas rurais e dentro dos parques nacionais. Você pode já chegar no destino conectado com os eSIMs e chips físicos da Real.
A maioria dos hotéis, lodges e restaurantes em áreas turísticas oferece Wi-Fi, embora a velocidade possa ser lenta. Em alguns lodges remotos, a conexão é inexistente, o que pode ser uma oportunidade perfeita para desconectar e aproveitar a natureza.
Aplicativos úteis para a viagem incluem o Maps.me (que funciona offline), apps de identificação de animais e pássaros, e o WhatsApp para manter contato com família e amigos.
Segurança no Zimbábue
O Zimbábue é geralmente seguro para turistas, especialmente nas áreas turísticas e parques nacionais. A criminalidade violenta contra visitantes é rara, mas pequenos furtos podem ocorrer em áreas urbanas movimentadas.
As precauções básicas incluem não ostentar objetos de valor, evitar andar sozinho à noite em áreas urbanas e manter sempre cópias dos documentos importantes.
Dentro dos parques nacionais e durante safáris, a segurança é excelente desde que você siga as orientações dos guias. Nunca saia do veículo sem autorização, mantenha distância segura dos animais selvagens e respeite todas as regras do parque.
É importante estar atento à situação política do país, pois ocasionalmente podem ocorrer protestos ou manifestações nas cidades maiores. Consulte sempre as orientações do Ministério das Relações Exteriores do Brasil antes de viajar.
Roteiro sugerido: quantos dias ficar no Zimbábue
Independente de quantos dias você poderá passar destino, garantimos que a aventura será incrível! Veja sugestões de roteiros para 7 a 12 dias.
Roteiro de 7 dias no Zimbábue
Um roteiro de uma semana permite conhecer os principais destaques do país:
- Dias 1-2: Victoria Falls - Chegada e exploração das Cataratas Vitória, com atividades como bungee jump, cruzeiro no Zambeze ao pôr do sol e voo de helicóptero sobre as quedas.
- Dias 3-5: Hwange National Park - Transferência para Hwange e três dias de safáris inesquecíveis, observando elefantes, leões e toda a vida selvagem africana. Hospedagem em lodge dentro ou nas proximidades do parque.
- Dia 6: Matobo Hills - Deslocamento para as Colinas Matobo, safári a pé em busca de rinocerontes e visita às pinturas rupestres ancestrais.
- Dia 7: Harare - Retorno à capital, visita rápida aos mercados de artesanato para comprar souvenirs e voo de volta ao Brasil.

Roteiro de 10-12 dias combinando países vizinhos
Para quem tem mais tempo, combinar o Zimbábue com países vizinhos resulta em experiências ainda mais ricas. Você pode estender a viagem incluindo o lado zambiano das Cataratas Vitória, fazer um safári no Delta do Okavango em Botsuana ou visitar o Parque Nacional Kruger na África do Sul.
Uma opção popular é o roteiro Zimbábue + Zâmbia, que permite ver ambos os lados das cataratas e explorar o Parque Nacional Lower Zambezi na Zâmbia. Outra combinação interessante é Zimbábue + Botsuana + África do Sul, criando uma viagem completa pela África Austral.
Para conhecer mais destinos africanos incríveis, confira nossos guias sobre viagem para África do Sul e cidades da África.

Estou falando de um destino africano autêntico, surpreendente e repleto de experiências inesquecíveis. Das majestosas Cataratas Vitória aos safáris emocionantes, passando por sítios arqueológicos fascinantes e paisagens de tirar o fôlego, o país oferece tudo que um viajante aventureiro pode desejar.
Embora menos conhecido que outros destinos africanos, isso é justamente parte do seu charme. Você terá experiências mais exclusivas, com menos multidões e uma conexão mais genuína com a natureza e a cultura local. A hospitalidade do povo zimbabuano e a riqueza natural do país tornam cada momento da viagem especial.
Antes de embarcar nessa aventura africana, não se esqueça da importância de contratar um seguro viagem para África. A Real Seguro Viagem oferece as melhores opções de cobertura para garantir que sua experiência no país seja tranquila e segura do início ao fim.
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Está pronto para viver a aventura da sua vida? Comece agora mesmo a planejar sua viagem ao Zimbábue e prepare-se para criar memórias que durarão para sempre!


