Como estudar fora do Brasil: oito passos para estudar no exterior
Se você é estudante do ensino médio e já pensou em estudar no exterior, seja fazendo intercâmbio, curso de idiomas ou até uma graduação, saiba que esse é um sonho totalmente possível. Mas, para isso acontecer, é preciso entender os caminhos, os documentos necessários e, principalmente, como se planejar.
Este artigo foi feito exatamente para te ajudar nisso. Aqui você vai encontrar um passo a passo simples e claro sobre como estudar no exterior, incluindo um tema muito importante que às vezes passa despercebido no início do planejamento: o seguro viagem. Além disso, você também vai conhecer projetos e ONGs que ajudam jovens de escolas públicas e de baixa renda a realizarem esse sonho.
O que é necessário para estudar no exterior?
Estudar fora envolve organização e alguns processos burocráticos. De forma geral, você vai precisar de:
- Passaporte válido;
- Visto de estudante (quando exigido);
- Carta de aceite da instituição onde vai estudar;
- Comprovante de recursos financeiros para se manter no país;
- Tradução de documentos, como histórico escolar e certificados;
- Teste de proficiência no idioma, quando necessário;
- Seguro viagem (na maioria dos casos, obrigatório).
Oito passos para estudar fora do Brasil
1. Escolha o país e o tipo de curso
O primeiro passo é decidir para onde você quer ir e qual o tipo de curso quer fazer. Existem programas de ensino médio, cursos técnicos, graduação, pós-graduação e até intercâmbios de idiomas. Sua escolha vai definir o tipo de visto, os custos, os documentos e até as oportunidades de bolsa.
Se você já está na universidade, também pode considerar oportunidades de mobilidade acadêmica, como o Doutorado Sanduíche no Exterior, que permite cursar parte da sua pós-graduação em outro país.
2. Pesquise instituições e programas disponíveis
Depois de escolher o país, é hora de pesquisar escolas, universidades ou programas de intercâmbio. Avalie os cursos oferecidos, as exigências para estrangeiros e se existem bolsas de estudo. Alguns programas são voltados especificamente para estudantes internacionais e oferecem apoio financeiro.
3. Verifique os requisitos do país
Cada país tem suas próprias regras. Alguns exigem testes de proficiência em idioma, outros pedem comprovação de recursos financeiros, histórico escolar, cartas de motivação, entre outros documentos. Além disso, é importante entender os prazos e os processos de visto.
4. Busque bolsas de estudo e ajudas financeiras
Estudar fora pode ter custos elevados, mas também existem muitas bolsas de estudo e programas de apoio. Essas bolsas podem ser oferecidas pelas próprias universidades, por governos estrangeiros ou por instituições brasileiras que incentivam o acesso à educação internacional.
Inclusive, há apoio de órgãos públicos como a CAPES, que oferece programas específicos para intercambistas em diferentes níveis de ensino, além de financiamento de pesquisas e mobilidade acadêmica.
E se eu não tenho dinheiro? Projetos que ajudam alunos de escola pública a estudar no exterior
Estudar fora não é privilégio de quem tem condições financeiras. Existem organizações que trabalham justamente para tornar essa oportunidade acessível para jovens de baixa renda, estudantes de escolas públicas e grupos historicamente excluídos.
Veja alguns projetos que oferecem mentoria, orientação e, em muitos casos, bolsas de estudo:
- Fundação Estudar – Estudar Fora: oferece orientação, materiais gratuitos e, em alguns casos, bolsas para graduação e pós no exterior.
- EducationUSA: programa oficial do governo dos Estados Unidos que oferece mentoria gratuita para quem quer estudar nos EUA.
- Mentee: conecta jovens negros, indígenas e periféricos a mentores que ajudam na candidatura para universidades no exterior.
- LALA (Latin American Leadership Academy): promove programas de desenvolvimento de liderança para jovens da América Latina.
- Instituto Semear – Prep Program: oferece preparação gratuita para jovens de baixa renda que desejam estudar nas melhores universidades dos Estados Unidos.
- BRASA (Brazilian Student Association): oferece mentoria, rede de contatos e, em alguns casos, apoio financeiro para estudantes brasileiros no exterior.
5. Organize sua documentação
Aqui você reúne todos os documentos necessários, que podem incluir: histórico escolar, cartas de recomendação, currículo, comprovante de renda familiar, testes de idioma, além de documentos pessoais, passaporte e formulários exigidos pela escola e pelo consulado do país.
6. Contrate seu seguro viagem: etapa obrigatória e essencial
Quando você faz uma viagem internacional, especialmente para estudar, é obrigatório ter um seguro viagem. E isso não é só uma exigência burocrática. É, principalmente, uma proteção para você.
Se acontecer qualquer emergência médica, acidente, doença, necessidade de internação ou até perda de bagagem, o seguro te dá suporte. Sem ele, qualquer atendimento no exterior pode custar milhares de dólares ou euros.
Inclusive, muitos países só liberam o visto de estudante mediante a apresentação de um seguro válido, que cubra despesas médicas e outros imprevistos.
Se você não sabe como escolher, a Real Seguro Viagem oferece um guia completo sobre seguro para intercâmbio. A plataforma te ajuda a comparar os melhores planos, verificar coberturas e contratar de forma online, rápida e segura.
7. Organize moradia, passagem e adaptação
Depois de resolver a parte documental, vem a organização prática. Escolher onde morar, entender os custos do dia a dia, comprar passagens, contratar seguro e até pesquisar sobre transporte, cultura local e clima da cidade onde você vai viver.
8. Sua nova vida
Estudar fora não é só sobre estudar. É sobre viver uma nova cultura, se tornar mais independente, fazer amigos de várias partes do mundo e crescer pessoalmente. Então, se prepare emocionalmente, estude o idioma, se informe sobre o país e vá com disposição para aprender muito além da sala de aula.
Seguro viagem: quanto custa e como contratar?
O seguro viagem não é caro quando comparado ao que ele cobre. Para quem vai estudar, o custo geralmente fica entre R$ 10 e R$ 20 por dia, dependendo do país, da duração do curso e da cobertura escolhida.
Se você vai passar seis meses fora, por exemplo, o investimento fica em torno de R$ 1.800 a R$ 3.600, o que é muito menor do que os custos de uma simples consulta médica no exterior sem seguro.
Pela plataforma da Real Seguro Viagem, você faz uma simulação gratuita, compara várias opções de seguradoras, verifica o que cada plano oferece e escolhe aquele que faz mais sentido para você e para o país onde você vai estudar.
Conclusão: seu sonho começa com informação, planejamento e segurança
Estudar fora é um sonho possível e acessível, mesmo para quem acha que não tem condições. Existem bolsas, programas, ONGs, mentorias e pessoas que trabalham todos os dias para garantir que mais jovens de escolas públicas, de baixa renda e de grupos historicamente excluídos possam ocupar esse espaço.
O caminho começa pelo planejamento. Entender os processos, buscar apoio nas organizações certas, garantir sua segurança com um seguro viagem confiável, como os planos oferecidos pela Real Seguro Viagem, e seguir em frente, acreditando no seu potencial.
Se esse é o seu sonho, saiba que ele é possível. E o primeiro passo é buscar informação, se organizar e não ter medo de começar.
