Viagem para Israel 2025: O que saber antes de viajar?
Planejar uma viagem para Israel é embarcar em uma jornada por um dos destinos mais fascinantes e historicamente ricos do mundo.
Conhecida como a Terra Santa para diversas religiões, esta nação no Oriente Médio oferece uma tapeçaria vibrante de cultura antiga, locais sagrados, paisagens deslumbrantes e cidades modernas.

No entanto, diante do cenário geopolítico dinâmico da região, é natural surgirem dúvidas sobre a segurança e os preparativos necessários para uma visita.
Este guia completo foi elaborado para responder às suas perguntas mais importantes, desde a situação atual de segurança até dicas práticas de planejamento.
Vamos explorar o que você precisa saber para viajar para Israel em 2025 com confiança, explorando a fundo o contexto histórico e religioso, fornecendo roteiros sugeridos e destacando a importância de cada detalhe para que sua experiência seja inesquecível e, acima de tudo, segura.
É seguro viajar para Israel em 2025? Entendendo o venário atual

Viajar para Israel em 2025 é uma questão que demanda cautela e informação atualizada, dada a complexidade do cenário geopolítico na região.
Embora o país seja um destino fascinante com locais históricos e religiosos de grande importância, a segurança é uma preocupação primordial.
É fundamental compreender a situação atual e as recomendações de segurança para tomar uma decisão informada sobre sua viagem.
Qual a situação do conflito entre Israel e Palestina hoje?
A situação do conflito entre Israel e Palestina é dinâmica e complexa, com períodos de maior e menor tensão. Atualmente, a região continua a ser afetada por disputas territoriais, questões políticas e conflitos esporádicos.
Embora um acordo de paz abrangente ainda não tenha sido alcançado, esforços diplomáticos continuam. No entanto, a instabilidade pode surgir rapidamente, especialmente em áreas sensíveis.
É crucial estar ciente de que a situação pode mudar, e é importante acompanhar as notícias e os alertas de viagem antes e durante sua estadia.
Áreas seguras para turistas e regiões que devem ser evitadas
De modo geral, as principais cidades turísticas de Israel, como Tel Aviv, Jerusalém (com exceção de algumas áreas mais próximas à Cisjordânia ou que são foco de protestos), Nazaré e Tiberíades, costumam ser consideradas seguras para turistas.
Nesses locais, a infraestrutura turística é bem desenvolvida e as medidas de segurança são visíveis.
No entanto, existem regiões que devem ser evitadas ou que exigem extrema cautela.
A Faixa de Gaza é uma área de conflito ativo e é categoricamente desaconselhada para viagens.
A Cisjordânia, embora possua destinos turísticos como Belém e Jericó, exige uma avaliação cuidadosa da situação de segurança local no momento da viagem, pois a tensão pode ser elevada em certas áreas.
As fronteiras com o Líbano e a Síria também são consideradas zonas de risco e devem ser evitadas devido à instabilidade regional. Sempre verifique os alertas de viagem emitidos pelo seu governo antes de planejar visitas a essas áreas.
Planejamento prático: o que você precisa saber antes de ir

Planejar uma viagem para Israel envolve considerar alguns aspectos práticos para garantir uma experiência tranquila e enriquecedora.
A melhor época para visitar o país geralmente é durante a primavera (abril a maio) ou o outono (setembro a outubro). Nesses períodos, o clima é mais ameno e agradável, ideal para explorar os sítios históricos e religiosos ao ar livre.
O verão (junho a agosto) pode ser extremamente quente, especialmente em regiões como o Mar Morto e o deserto, enquanto o inverno (novembro a março) pode ter chuvas, principalmente no norte.
Para os viajantes brasileiros, a boa notícia é que brasileiros não precisam de visto para entrar em Israel para estadias de até 90 dias, desde que a viagem seja para fins de turismo.
É necessário ter um passaporte com validade mínima de seis meses a partir da data de entrada no país. Além disso, é recomendável ter comprovante de passagens de ida e volta, reservas de hospedagem e, por precaução, um seguro viagem.
A moeda oficial de Israel é o Novo Shekel Israelense (ILS). A maioria dos estabelecimentos aceita cartões de crédito internacionais, mas é sempre bom ter algum dinheiro em espécie para pequenas compras ou locais que não aceitam cartão.
Você pode trocar dinheiro em casas de câmbio ou sacar em caixas eletrônicos (ATMs) que são amplamente disponíveis.
Em termos de custos, Israel pode ser um destino relativamente caro, especialmente em cidades como Tel Aviv e Jerusalém.
Planeje um orçamento que inclua gastos com acomodação, alimentação, transporte e passeios.
Ao arrumar a mala, a escolha das roupas dependerá da época do ano da sua visita.
No geral, leve roupas leves e confortáveis para o dia a dia, especialmente se for no verão. É essencial incluir um chapéu, protetor solar e óculos de sol.
Para visitar locais religiosos, como sinagogas, igrejas e mesquitas, tanto homens quanto mulheres devem vestir-se de forma modesta.
Isso geralmente significa cobrir os ombros e os joelhos. Mulheres podem precisar de um lenço para cobrir a cabeça em algumas mesquitas ou igrejas mais conservadoras.
Calçados confortáveis são cruciais, pois você provavelmente caminhará bastante.
Em relação à locomoção, Israel oferece diversas opções.
O transporte público é eficiente, com uma boa rede de ônibus que conecta as principais cidades e pontos turísticos.
Em cidades como Jerusalém e Tel Aviv, há também o trem elétrico (light rail), que facilita o deslocamento urbano. Para viagens interurbanas, os trens são uma ótima opção.
Alugar um carro pode ser uma excelente alternativa para quem busca flexibilidade e deseja explorar regiões mais remotas, mas lembre-se que o trânsito pode ser intenso nas grandes cidades e o estacionamento, caro. A sinalização é clara e o país tem boas estradas.
Por fim, para quem prefere comodidade e um roteiro pré-estabelecido, há uma vasta oferta de tours e excursões que cobrem os principais pontos turísticos, incluindo transporte e guia especializado.
Roteiros sugeridos para explorar a Terra Santa

Israel oferece uma diversidade de experiências que podem ser adaptadas a diferentes interesses e durações de viagem.
Seja você um entusiasta da história, um buscador espiritual ou alguém em busca de paisagens únicas, a Terra Santa tem algo a oferecer.
Roteiro de 7 Dias: o essencial de Jerusalém, Tel Aviv e Mar Morto
Para uma primeira visita ou para quem tem tempo limitado, um roteiro de 7 dias permite explorar os pontos mais icônicos de Israel.
Comece sua jornada em Jerusalém, dedicando ao menos três dias para mergulhar em sua rica história e espiritualidade.
Visite a Cidade Velha, com seus quatro quarteirões (Judaico, Cristão, Armênio e Muçulmano), o Muro das Lamentações, a Igreja do Santo Sepulcro e a Via Dolorosa.
Explore também o Museu de Israel, que abriga os Manuscritos do Mar Morto, e o Yad Vashem, o Memorial do Holocausto.
Siga então para Tel Aviv, a capital cultural e econômica de Israel, por dois dias. Desfrute das suas praias modernas, da vida noturna agitada e da arquitetura Bauhaus, declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Explore o charmoso bairro antigo de Jaffa, com suas galerias de arte e restaurantes.
Reserve o último dia ou dois para uma viagem ao Mar Morto, o ponto mais baixo da Terra.
Flutue em suas águas terapêuticas, ricas em minerais, e visite a fortaleza histórica de Massada, com sua vista espetacular do deserto da Judeia.
Roteiro de 10 Dias: incluindo a Galileia (Nazaré, Mar da Galileia)
Se você tem mais alguns dias, um roteiro de 10 dias permite aprofundar-se na história e nas paisagens, adicionando a região da Galileia.
Mantenha os 5 dias sugeridos para Jerusalém e Tel Aviv (3 em Jerusalém, 2 em Tel Aviv).
Nos dias restantes, siga para o norte, para a Galileia. Dedique-se a explorar os locais bíblicos significativos.
Visite Nazaré, a cidade da infância de Jesus, e a Basílica da Anunciação. Passeie pela região do Mar da Galileia, onde Jesus realizou muitos de seus milagres.
Conheça Cafarnaum, as ruínas da antiga sinagoga onde Jesus pregou, o Monte das Bem-Aventuranças e a Tabgha, local da multiplicação dos pães e peixes.
Se houver tempo, explore também a cidade portuária de Acre, com sua rica história cruzada, ou as paisagens verdes do planalto de Golã.
Roteiros de peregrinação: seguindo os passos de Jesus
Para aqueles que buscam uma experiência de peregrinação religiosa, Israel é, sem dúvida, um destino sem igual.
Os roteiros de peregrinação são geralmente focados em locais com significado bíblico e espiritual, permitindo que os visitantes sigam os passos de Jesus e outras pessoas citadas na bíblia.
Um roteiro clássico de peregrinação cristã incluiria:
- Jerusalém: A Igreja do Santo Sepulcro, a Via Dolorosa, o Jardim do Getsêmani, o Monte das Oliveiras, o Cenáculo e a Cidade de Davi.
- Belém (Palestina): A Igreja da Natividade (local do nascimento de Jesus).
- Galileia: Nazaré (Basílica da Anunciação), Cafarnaum, Tabgha, Monte das Bem-Aventuranças, Rio Jordão (local de batismo, como Yardenit).
- Mar da Galileia: Passeio de barco, visita a vilarejos de pescadores.
- Jericó (Palestina): Uma das cidades mais antigas do mundo, com o Monte da Tentação.
Muitas agências de turismo oferecem pacotes específicos de peregrinação que cuidam de todos os detalhes, desde transporte e hospedagem até guias especializados que podem enriquecer a experiência com contexto histórico e religioso.
Contexto para viajantes: entendendo a história e a religião do lugar

Para aproveitar plenamente uma viagem a Israel e à Palestina, é fundamental ter um entendimento básico da sua complexa história e do profundo significado religioso que a região carrega.
A origem do povo judeu remonta a milhares de anos, com suas raízes na antiga Canaã. A narrativa bíblica aponta para Abraão como o patriarca fundador, que recebeu de Deus a promessa de uma terra para seu povo.
Essa história é central para o judaísmo e para a identidade israelense. Ao longo dos séculos, o povo judeu enfrentou diásporas, exílios e perseguições, mas manteve sua ligação com a Terra de Israel, vista como sua pátria ancestral.
O estabelecimento do Estado moderno de Israel em 1948 foi um marco no cumprimento dessa aspiração.
Para os cristãos, a região é a Terra Santa, onde Jesus nasceu e viveu.
Os evangelhos descrevem seu nascimento em Belém, uma cidade hoje localizada na Cisjordânia palestina. Ele passou a maior parte de sua vida e ministério na região da Galileia, no norte de Israel, em cidades como Nazaré, Cafarnaum e as margens do Mar da Galileia.
Jerusalém foi o palco de sua paixão, morte e ressurreição. Visitar esses locais bíblicos em Israel e na Palestina, como a Basílica da Natividade em Belém, a Igreja da Anunciação em Nazaré, as ruínas de Cafarnaum e a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, é uma experiência profundamente significativa para milhões de fiéis em todo o mundo.
Jerusalém é, sem dúvida, o coração dessa complexidade. A cidade é sagrada para as três grandes religiões monoteístas:
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Para os judeus, é a cidade mais santa, lar do Templo original (cujas ruínas incluem o Muro das Lamentações), e o local onde a presença divina é mais forte.
Para os cristãos, é onde Jesus passou seus últimos dias, foi crucificado e ressuscitou, abrigando o Santo Sepulcro e a Via Dolorosa.
- Para os muçulmanos, é o terceiro local mais sagrado do Islã, depois de Meca e Medina, com o Domo da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa no complexo do Monte do Templo/Esplanada das Mesquitas, onde se acredita que o profeta Maomé ascendeu aos céus.
Essa convergência de fés faz de Jerusalém um lugar de intensa beleza, mas também de constante tensão.
Para entender a viagem e a dinâmica atual, é crucial compreender a diferença entre Israel e Palestina.
Israel é um Estado soberano, estabelecido em 1948, predominantemente judeu, com Tel Aviv como sua capital de fato (embora Jerusalém seja reivindicada como capital indivisível por Israel).
A Palestina, por outro lado, refere-se aos territórios onde o povo palestino busca seu próprio Estado independente – principalmente a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, juntamente com Jerusalém Oriental como sua reivindicada capital.
A disputa por terras, recursos e soberania tem raízes históricas profundas que remontam ao final do Império Otomano, ao Mandato Britânico na Palestina e às subsequentes guerras e conflitos.
Compreender que você estará transitando entre áreas sob diferentes administrações e com diferentes populações é fundamental para uma viagem informada e respeitosa.
A importância indispensável do Seguro Viagem para Israel

Contratar um seguro viagem para Israel não é apenas uma recomendação, mas uma medida crucial para qualquer viajante.
Dada a complexidade geopolítica da região e a possibilidade de imprevistos, ter um seguro adequado oferece tranquilidade e proteção financeira contra cenários inesperados.
Mesmo que a maior parte das áreas turísticas seja segura, a situação pode mudar rapidamente, e a infraestrutura de saúde em Israel, embora de alta qualidade, pode ser cara para visitantes estrangeiros sem cobertura.
As coberturas essenciais para um seguro viagem para o Oriente Médio devem incluir, primeiramente, as despesas médicas e hospitalares. Em caso de qualquer doença ou acidente, os custos com consultas, exames, internações e medicamentos podem ser exorbitantes.
Um bom seguro cobrirá essas despesas, garantindo que você receba o atendimento necessário sem preocupações financeiras. É vital verificar se a apólice oferece cobertura para emergências, incluindo cirurgias e repatriação médica, se necessário.
Em relação a conflitos, é importante notar que a maioria das apólices de seguro viagem não cobre eventos decorrentes de guerras ou atos de terrorismo declarados.
No entanto, algumas seguradoras oferecem cláusulas adicionais ou planos específicos que podem cobrir situações de evacuação de emergência devido a instabilidade política ou desastres naturais.
É fundamental ler atentamente as condições da apólice e, se possível, buscar seguradoras que ofereçam alguma proteção extra para áreas de maior risco. Além disso, a cobertura para cancelamento ou interrupção de viagem é de extrema importância.
Se você precisar cancelar sua viagem antes de partir ou interrompê-la no meio, seja por motivos médicos, falecimento na família ou, em alguns casos específicos, por eventos imprevistos que afetem o destino (desde que não sejam exclusões da apólice, como guerras declaradas), o seguro pode reembolsar despesas não utilizadas, como passagens e hospedagens.
Em caso de emergências em Israel, o seguro viagem atua como sua principal rede de apoio. Ao precisar de assistência médica, por exemplo, você deve contatar imediatamente a central de atendimento 24 horas da sua seguradora.
Eles irão orientá-lo sobre os hospitais ou clínicas credenciadas mais próximas, autorizar procedimentos e garantir que os pagamentos sejam feitos conforme a apólice.
Em situações de emergência maior, como a necessidade de repatriação médica ou até mesmo legal, a seguradora coordenará toda a logística, desde a comunicação com as autoridades locais até o transporte.
É crucial ter os contatos da seguradora sempre à mão e informar-se sobre o procedimento de acionamento do seguro antes de embarcar. Ao contratar seu seguro com a Real, você tem isso facilitado por meio do WebApp SEU.
Investir em um bom seguro viagem é um pequeno custo que pode poupar grandes dores de cabeça e despesas. Garanta o seu e boa viagem!