sitemap reset_session pwa

Deseja comprar um seguro? Compare aqui as opções!

Nacional

Sou Manaus Passo a Paço: 10 anos de arte, cultura e encontro no coração da Amazônia

Sou Manaus Passo a Paço é o maior festival gratuito de artes integradas do Brasil, unindo tradição, inovação e artistas locais e globais em Manaus.

avatar do redator
Isabelle Soares 13 de set. de 2025
imagem de capa da publicação Sou Manaus Passo a Paço: guia da experiência do festival

Sou Manaus Passo a Paço: 10 anos de arte, cultura e encontro no coração da Amazônia

No primeiro final de semana de setembro, o Centro Histórico recebeu mais uma edição do Sou Manaus Passo a Paço. O festival completou 10 anos e reafirmou sua posição como o maior encontro gratuito de artes integradas do Brasil. Durante três dias, palcos, ruas e praças se transformaram em espaços de música, dança, gastronomia e manifestações urbanas.

Quem já acompanhou diferentes edições percebeu como o evento foi se transformando com o tempo. O que começou como uma tentativa de revitalizar o centro acabou se tornando parte do calendário cultural do estado e até mesmo do país.

Show noturno no palco do Sou Manaus com projeção do nome "Borabb"
Setembro em Manaus tem endereço certo: é tempo de Sou Manaus Passo a Paço. (Fonte: Flickr - Prefeitura de Manaus)

A trajetória de uma década

O festival nasceu como um projeto de ocupação cultural. A proposta era simples: aproximar a população do centro histórico por meio da arte. Com os anos, foi crescendo, ganhando mais palcos, linguagens e públicos.

Do local ao nacional

O Passo a Paço deixou de ser apenas uma iniciativa manauara e passou a receber atenção nacional. Essa expansão trouxe artistas de várias partes do Brasil e também nomes internacionais. 

David Guetta lotou as ruas em 2023, Alok fez o mesmo em 2024 e até CeeLo Green já esteve por lá. Junto deles, nomes como Ney Matogrosso, Gloria Groove, Ludmilla e Alceu Valença ajudaram a construir a memória do festival.

A edição de 2025 como ponto alto

A 10ª edição consolidou essa caminhada. Foram mais de 560 mil pessoas em 17 palcos espalhados por 45 mil metros quadrados. A festa manteve a essência: acesso gratuito e valorização da cena local, em diálogo com grandes atrações nacionais.

Muito além dos shows

O Passo a Paço nunca foi apenas sobre música. O diferencial sempre esteve na mistura de experiências.

Festival gastronômico

Em 2025, a área de alimentação cresceu e se espalhou pelo centro. Tacacá, pirarucu à casaca e bolo de macaxeira dividiram espaço com hambúrgueres, massas, pratos japoneses e doces. Famílias e grupos de amigos circulavam entre as barracas, usando a comida como pausa ou como parte central da experiência.

Feira gastronômica do festival com pratos regionais expostos em bandejas.
A culinária também foi protagonista do festival. (Fonte: Flickr - Prefeitura de Manaus)

Arte urbana e cultura de rua

O Espaço Urbano trouxe batalhas de MCs, apresentações de breaking e murais de grafite. Esses encontros mostraram como a juventude ocupa a cidade com voz e movimento, criando pontos de energia que se espalharam pelo festival. O público parava para assistir, interagir e se conectar com essa cultura de rua que ganha cada vez mais destaque.

Artesanato, moda e bem-estar

Uma área inteira do festival foi dedicada ao artesanato e à moda. Haviam vários estandes com amigurumis, itens de papelaria, quadros, bijuterias, acessórios e roupas autorais. Em outro ponto, um espaço dedicado à moda e ao autocuidado, reunindo brechós, marcas independentes e até opções de massagem, que ofereciam uma pausa diferente no meio do festival.

Experiências para todas as idades

Na Estação das Artes, crianças participaram de oficinas e atividades circenses. O Passinho Kids garantiu o espaço para que os pequenos também fizessem parte da festa. Entre as ruas e praças, performances interativas chamavam atenção e envolviam o público.

O espaço geek no festival

A 10ª edição abriu ainda mais espaço para a cultura geek. Houveram campeonatos de jogos como Free Fire e Counter Strike, áreas de freeplay, o Just Dance como ponto de encontro e cosplayers que circularam por todo o evento. Esse recorte mostrou que o festival consegue abraçar expressões tradicionais e digitais em um mesmo território.

Os palcos principais e a diversidade musical

Mas claro que a música foi a grande estrela, reunindo shows de grande porte e artistas de diversos gêneros. Nos palcos Malcher e Alfândega, o público pôde acompanhar apresentações que agradaram a diferentes gerações e gostos.

Dia 1: 5 de setembro

O primeiro dia reuniu artistas que mobilizaram multidões. No Palco Malcher tivemos a rainha do Pará, Joelma, assim como Bruno & Marrone e Simone Mendes. No Palco Alfândega, a fé esteve presente com Padre Alessandro Campos e Fernandinho.

Dia 2: 6 de setembro

O segundo dia mostrou a diversidade do festival. Pablo e Calcinha Preta animaram o público no Malcher, enquanto Ivete Sangalo transformou a noite em carnaval antecipado. Já no Alfândega, BK, Xamã e o coletivo Poesia Acústica reuniram a cena do rap e da música urbana.

Dia 3: 7 de setembro

O último dia foi marcado por grandes apresentações. Gusttavo Lima lotou o Palco Malcher, acompanhado por Ludmilla, Péricles e Xand Avião. No Alfândega, Paralamas do Sucesso e Paula Toller trouxeram nostalgia, Dubdogz animou com música eletrônica e MC Livinho encerrou com funk.

Vista aérea do público lotando o festival Sou Manaus diante do palco principal.
Mais de meio milhão de pessoas viveram esses dias de festival. (Fonte: Flickr - Prefeitura de Manaus)

A valorização dos artistas locais

O Sou Manaus Passo a Paço não se limita a grandes nomes nacionais. Ele também abre espaço para artistas da região.

Uma vitrine para a cena amazônica

Por trás dos grandes nomes, o que realmente faz o Sou Manaus Passo a Paço ser especial é o compromisso com a cena artística local. A 10ª edição foi uma vitrine para o talento da região, com mais de 2.000 apresentações de artistas de Manaus e do Amazonas, distribuídas em 17 palcos.

O festival proporcionou um espaço para que a riqueza da cultura amazônica brilhasse. Tivemos a oportunidade de ver de perto a força do movimento cultural da cidade, desde a música regional até as manifestações de arte visual e dança. 

Essa integração entre os artistas locais e as grandes estrelas nacionais enriqueceu o evento e também deu visibilidade a talentos que talvez, em outro momento, não tivessem a chance de se apresentar para um público tão massivo.

Impacto social e econômico

O festival não fica só no palco. A cada edição, a cidade sente o movimento nas ruas, nos comércios e também nas ações sociais que acompanham o evento.

Solidariedade através da entrada solidária

Um dos aspectos mais interessantes do festival é a iniciativa solidária. O acesso aos palcos principais era gratuito, mas o público era incentivado a trocar ingressos por alimentos não perecíveis. 

Essa ação, além de democratizar a cultura, permitindo que todos pudessem participar, também teve um impacto social significativo, arrecadando toneladas de alimentos que serão destinados a famílias em situação de vulnerabilidade na cidade.

Desenvolvimento para a cidade

Os dias de festival geraram muitos trabalhos temporários: montadores, técnicos, seguranças, vendedores. Bares e restaurantes ficaram cheios, hotéis receberam visitantes de fora e até os motoristas de aplicativo aproveitaram o movimento. 

No fim, todo mundo ganhou algo com a realização do evento, que mostrou mais uma vez como um festival também movimenta a vida prática da cidade.

Equipe de bombeitos posando em frente ao palco do Sou Manaus com extintores de incêndio.
Um evento desse tamanho só acontece graças a quem está nos bastidores. (Fonte: Flickr - Prefeitura de Manaus)

Estrutura e acessibilidade

A edição de 2025 precisou se preparar para receber o maior público da história do festival. A área ocupada foi ampliada e a organização trabalhou para que a circulação de milhares de pessoas acontecessem sem grandes dificuldades.

Organização e logística

Foram 17 palcos espalhados por mais de 45 mil metros quadrados. Além deles, haviam pontos de hidratação, banheiros, equipes de saúde e segurança em toda a área. A logística pensada para o evento ajudou a distribuir o público, evitando concentração em um só espaço e garantindo que fosse possível se deslocar entre os palcos e atividades ao longo do dia.

Inclusão e acessibilidade

Houve atenção especial ao público com deficiência. Os palcos contaram com áreas reservadas, acessos adaptados e entrada especial para garantir mobilidade sem barreiras. Todo o espaço foi planejado para oferecer conforto, segurança e inclusão, permitindo que cada pessoa pudesse aproveitar o festival em igualdade de condições.

Planejamento também faz parte da experiência

Participar de um evento como o Sou Manaus Passo a Paço envolve planejamento. Além da programação, é necessário pensar em transporte, hospedagem e segurança pessoal.

Por que contratar um seguro viagem?

Quem viaja sabe que imprevistos acontecem. Pode ser um voo atrasado, uma mala extraviada ou até uma emergência médica. Ter um seguro viagem garante que situações assim não atrapalhem a experiência e que você tenha suporte quando mais precisa.

Leia também: Seguro viagem para festivais: o que é e por que contratar?

Como a Real Seguro Viagem te ajuda

A Real Seguro Viagem facilita a comparação entre planos de seguradoras diferentes. Além de preços competitivos, oferece atendimento de qualidade reconhecido por clientes, com nota máxima no Reclame Aqui. O WebApp exclusivo também auxilia durante a viagem, reunindo informações em um só lugar. Tem alguma dúvida? Fale com a gente pelo WhatsApp!

__CALLTOACTION(COTAR)__

O Sou Manaus Passo a Paço chegou aos 10 anos reunindo memórias que misturam grandes shows, manifestações urbanas, cultura geek e a força dos artistas da região. Ao longo desse tempo, o festival cresceu, mudou de formato, trouxe novos públicos, mas manteve a mesma essência de encontro. 

Quem já viveu edições anteriores sabe como cada ano tem um clima próprio. Em 2025, ficaram marcados três dias intensos, cheios de apresentações, descobertas e momentos compartilhados. 

Para quem ainda não foi, fica o convite. O evento já virou tradição e cada edição é oportunidade de viver tudo isso de um jeito diferente. Bora pro Paço?