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Razões para viajar sozinha: conheça a história de mulheres viajantes e inspire-se!

Em nossa sociedade, estar sozinho ao realizar atividades é visto como solidão e, em razão disso, muitas pessoas deixam de ir aos lugares e vivenciar momentos que gostariam por um medo muitas vezes incoerente com seus sonhos. No caso das mulheres, isso é ainda mais limitante. Por isso, neste artigo vamos trazer a história de algumas mulheres que viajam sozinhas para te mostrar que não precisa ser assim.

É de um empurrãozinho que você precisa para realizar o sonho de viajar, sem depender de ninguém para isso? Então vem com a gente!

Leia também: Viajar sozinha: destinos e dicas para mulheres viajantes


Mulher usando chapéu, de costas, em rua movimentada
Viajantes solo provam que ir aos lugares sozinha não é tão ruim quanto parece. Pelo contrário, pode ser libertador! (Fonte: Unsplash)

Primeiro, um desafio; depois, uma transformação pessoal

Fefa, Bruna, Nai e Vi. Quatro mulheres de diferentes regiões do país que tinham um sonho em comum: viajar pelo mundo! Porém, antes de se tornarem as influenciadoras de viagem que são hoje, elas encontraram barreiras para a realização desse objetivo, sejam eles financeiros, afetivos, profissionais e mesmo pessoais.

A coragem de recomeçar

Imagina estar em um relacionamento de 10 anos, com casamento marcado e tudo e, de repente, seu noivo desistir, querer se separar e cancelar os planos? Foi o que aconteceu com a Fernanda: “Obviamente num primeiro momento isso foi o fim do mundo. Mas depois, eu percebi que era só o início!”, ela lembra.

Com o tempo, ela se deu conta que tinha vivido um relacionamento abusivo, pois se sentia presa e era impedida de fazer muito do que gostaria, inclusive de viajar: “Com isso, eu comecei a viajar sozinha, por conta própria, pra me resgatar, pra voltar a ser eu mesma. E viajar assim tem esse potencial!”


Fefa pulando com paisagem de Socorro, em São Paulo, ao fundo
Nas segundas-feiras, a Fefa lança no instagram dela o #pulodafefa, em que ela dá "um pulo" até algum destino e publica uma foto pulando. Legal, né? (Fonte: Arquivo Pessoal)

Para alguém que viveu muito tempo em um relacionamento que a fazia se sentir dependente emocionalmente, essa foi uma decisão difícil que, no início, a deixava insegura, mas ela encarou e buscou alternativas para lidar com esse medo.


"Não tem segredo, para superar o medo, é só decidir ir"
Fernanda, do @fefapelomundooficial

Primeiro, ela pesquisou muito, buscou informações para tornar-se mais segura consigo mesma, conversou com outras mulheres que já haviam viajado sozinhas e depois arrumou as malas e foi. Segundo ela, com o tempo, o medo foi diminuindo, mas as precauções sempre permaneceram!


Fefa nos campos de girassóis, em Holambra, São Paulo
Fefa em visita aos campos de girassóis de Holambra, SP (Fonte: Arquivo Pessoal)

Essa experiência a tornou uma pessoa mais segura de si, que enfrenta seus medos, curte passar um tempo na própria companhia e se reconectar consigo mesma: “Porque a gente pode ir só, mas volta com muitas experiências e amigos na mala!”

A Fefa transformou o que aconteceu e seus medos em um motivador para viver aquilo que sempre sonhou. Inspirador, não é?

Tudo que uma mulher precisa para viajar é a própria companhia

Já aconteceu de você estar em uma viagem com familiares ou amigos e se estressar porque suas vontades não encaixam com as deles?

Você quer sair e aproveitar a vida noturna da cidade, eles querem ficar no hotel e descansar. Você quer ir em um ponto turístico, eles em outro. Você acorda cedo e fica pronta às 8h mas precisa esperar todos para enfim sair às 10h30. Quem nunca?

Após fazer algumas viagens com amigos que não tinham o mesmo perfil que ela, a Naiara decidiu programar uma viagem solo, com roteiro personalizado do jeitinho dela.


Imagem de Nai em postura de bailarina no mar
Também conhecida como bailarina viajante, Nai inspira outras mulheres, seja por meio da viagem e da dança (Fonte: Arquivo Pessoal)

Prioridades diferentes também foram o pontapé inicial para a Bruna viajar solo. Já a Victória buscou realizar uma viagem por conta própria pois via nisso uma oportunidade para amadurecer e se autoconhecer.

E a transformação pessoal e o autoconhecimento veio, tanto para a Vi quanto para as outras, buscavam elas isso ou não. Para Bruna, essa experiência trouxe maior controle financeiro, mais paciência, tolerância e muito conhecimento:


“Viajar é como atravessar um portal. A cada momento você vai aprender algo e eu adoro isso , saber que sempre vou ter uma novidade”.
Bruna, do @abrunatravels


Bruna na Grécia, com casas típicas do país ao fundo
A Bruna já viajou para 54 países, e esse número continua crescendo! (Fonte: Arquivo Pessoal)

A Vi conta que, com as viagens, se tornou mais comunicativa, observadora, passou a ter mais calma e pé no chão para resolver problemas, mais aberta a criar conexões com outras pessoas e, inclusive, a se conectar consigo mesma: “olhar pra dentro de mim, entender que a melhor companhia que existe é a minha!”

Não precisa fazer a primeira viagem para o outro lado do mundo. Comece com destinos mais próximos. Foi assim que a Bruna fez: “Quando fiquei em um hostel pela primeira vez foi em Recife, do ladinho de casa (moro em Maceió). Tinha medo de não gostar da experiência e não queria ir para tão longe de casa” ela conta.


"Viajar sozinha é uma das vivências mais transformadoras da vida, pois te dá a sensação de que você pode realizar seus sonhos e que é capaz de fazer isso por conta própria, sem depender de ninguém. E isso acaba refletindo em todas as áreas da vida"
Nai, do @nai_pelomundo

Comece por uma cidade vizinha e, quando você perceber, terá feito viagens internacionais, assim como recorda a Nai: "Sempre sonhei em conhecer Nova York e lembro até hoje do dia em que cheguei lá sozinha. Foi uma das maiores emoções da minha vida. Passei a acreditar que realizar os sonhos é possível e isso me deu muito mais energia para tudo".

Conhecimento sobre viagens que é compartilhado

O que começou como uma realização pessoal passou a inspirar outras pessoas e, com o tempo, o conhecimento adquirido nas viagens passou a ser compartilhado nas redes sociais.

Todos os perfis citados neste artigo pertencem a influenciadoras de viagem, que postam conteúdos incríveis em suas redes sociais e blogs. Vale a pena acompanhar elas, viu?

Talvez você esteja se questionando como tudo começou. A Fefa, após passar por um longo período de depressão e estar insatisfeita profissionalmente, foi questionada por sua psicóloga sobre o que ela mais gostava na vida. A resposta foi certeira: viajar.

Então a psicóloga sugeriu que ela fizesse algo relacionado a isso, e assim nasceu o blog da Fefa, com o objetivo de incentivar outros a viajarem e também para dar dicas que possam ajudar as pessoas a evitar perrengues em seus passeios.

Durante a pandemia, a Vi começou a compartilhar #tbts de viagens que já tinha feito, e isso engajou. Seus seguidores queriam saber mais sobre o assunto. Ela então criou o @euvinatrip em agosto de 2021. Recente, não é?

A Vi com imagem do Atomium ao fundo, em Bruxelas, Bélgica
A Vi visitou o Atomium, um dos principais cartões postais de Bruxelas, na Bélgica (Fonte: Arquivo Pessoal)

"Espero poder continuar ajudando mais e mais pessoas a fazerem uma das coisas mais incríveis da vida, que é viajar! Isso me move e me faz feliz demais!"
Vi, da @euvinatrip

Com a Bruna e a Nai foi parecido. Na medida que as viagens se tornaram mais frequentes na vida delas, mais pessoas tinham interesse em ver seus relatos e experiências. E então passaram a produzir conteúdo, estudar e fazer parcerias para tornar o projeto profissional.

O medo existe, mas elas não deixam de ir por isso

Quando questionadas sobre medo, todas responderam que ele as acompanha. Porém, como lembra Bruna, "você aprende a superar os perrengues e vai ganhando força".

Já a Nai observa que os medos que sente ao viajar são os mesmos de quando está na cidade em que mora. Com isso, ter cuidado é sempre necessário, seja no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo

Para a Vi, esse sentimento se torna um motivador, uma vez que o medo de passar o resto da vida no mesmo lugar é maior que todos os outros. Então ela aconselha: "Apenas vá. Depois que você der o primeiro passo sua vida vai mudar!"


Vi em Colônia del Sacramento, cidade do Uruguai
Colônia del Sacramento, lugar turístico que a Vi mais gostou de estar no Uruguai (Fonte: Arquivo Pessoal)

Conselhos para mulheres que desejam viajar solo

O mundo é seguro para as mulheres? Infelizmente não. Você vai deixar seus sonhos de lado e se esconder em uma concha por isso? Claro que não, né?

Lembre-se que, para que as mulheres pudessem ter o trabalho, dinheiro e a liberdade para viajarem sem depender de alguém para isso, a luta daquelas que viveram antes de nós foi necessária.

Então faça jus à luta feminina até aqui e viva o que é direito seu, mulher!

Para isso, claro, existem alguns cuidados necessários.

São dicas de segurança que você precisa para colecionar carimbos em seu passaporte? Então se liga nos conselhos de quem viveu e entende do assunto!

Uma dica é começar por destinos mais curtos e próximos, assim como a Bruna fez. Ela aconselha a fazer tudo dentro do seu limite. Ou seja, não torne esse processo mais uma obrigação, mas também não pense demais a ponto de acabar nem indo!


Imagem de Bruna na Grécia
A Bruna conta que começou a viajar porque as prioridades das pessoas ao seu redor eram diferentes das dela: "Elas preferem ter coisas e eu experiências". (Fonte: Arquivo Pessoal)

Comece por lugares não tão distantes ou então que se fale um idioma o qual você domina. No entanto, se mesmo assim aparecer a oportunidade de ir para um destino internacional que você não fala a língua nativa, aproveite e vá mesmo assim. Para este caso também existe solução: a Fefa indica aplicativos de tradução simultânea!

Planeje, pesquise, converse, pegue dicas e faça amizade com outras mulheres, tenha cuidado com horários de circulação e não saia sozinha à noite.

Outra dica de ouro, conselho da Nai, é que antes de ter a experiência da viagem solo, as mulheres tenham experiências sozinhas em suas próprias cidades. Seja ao ir ao shopping, ao cinema, ao restaurante, dentre outros lugares: "Assim que se sentir confiante em estar só, pensar na viagem solo será mais fácil".

"Além disso, ter um bom seguro viagem ajuda muito a minimizar esses medos, já que algumas situações estão alheias ao nosso controle", Nai comenta. Nesse ponto, todas concordam.

Segundo a Fefa: "O seguro viagem te dá a segurança de que se algo acontecer com você, você não estará sozinha, você terá uma rede de proteção para te acudir em caso de imprevistos ou de algum problema de saúde. Te torna mais segura e confiante!"


"Já ouvi milhões de histórias principalmente em viagens pela Europa de pessoas que tinham seguro e disseram que se não fosse isso não teriam como pagar"
Bruna, do @abrunatravels


Nai em estrada de chão do Jalapão
Para que fotos no Jalapão, assim como essa da Nai, capturem toda a beleza do lugar, é preciso longas horas de estrada, cansaço físico, poeira, entre outros "perrengues chiques". O seguro viagem, nessas horas, é essencial. (Fonte: Arquivo Pessoal)

A boa notícia é que a Real é a primeira comparadora de seguro viagem do Brasil! Então, aqui mesmo nesse site você encontra todas as informações e dicas para viajar com segurança para qualquer lugar do Brasil e do mundo. Portanto, acompanhe as novidades sobre o assunto, sejam promoções, descontos e atualizações em nosso perfil do Instagram!

E você? Que tal se inspirar nessas histórias, encarar o medo e planejar a sua primeira viagem solo? Conta com a gente nessa jornada!