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Por Jaqueline • Real Seguro Viagem em 07/07/23 às 15:13.

Etarismo no turismo: mudando estereótipos e abraçando experiências de viagem inclusivas 

O preconceito e discriminação de pessoas com base em sua idade, em especial estereótipos relacionados a idosos e a interferência disso em experiências de viagem é chamado de etarismo no turismo. 

Esta pauta vem ganhando destaque nos últimos tempos, e com razão, uma vez que adultos mais velhos que gostam de viajar acabam vivenciando dificuldades criadas com base em discriminação pela idade

À medida que o mundo se torna mais diversificado e inclusivo, é essencial abordar o preconceito de idade em todos os aspectos da vida, incluindo a indústria do turismo.

Reúna suas amizades e viaje pelo mundo! (Fonte: Canva)


Neste artigo, abordaremos sobre o etarismo no turismo, seu impacto sobre os viajantes mais velhos e como a indústria pode tomar medidas para criar um ambiente mais inclusivo e amigável para diferentes faixas etárias.

Reconhecendo o preconceito de idade no turismo

Muitas pessoas trabalharam durante anos de suas vidas e apenas ao se aposentarem podem realizar sonhos e aproveitar momentos que antes não eram possíveis. 

Você conhece um idoso que já viajou para diferentes lugares do mundo e que começou essas aventuras depois de se aposentar? Eu conheço vários! 

Mesmo as pessoas mais velhas sendo um público bastante ativo no mundo das viagens, ainda assim existem estereótipos a respeito deles que, muitas vezes, causam problemas para essas pessoas

As viagens podem proporcionar trocas muito ricas entre diferentes gerações (Fonte: Canva)


Os viajantes mais velhos geralmente enfrentam estereótipos que limitam suas oportunidades, como suposições sobre suas habilidades físicas, preferências ou desejos de experiências.

Muitos idosos buscam aventura, imersão cultural e oportunidades educacionais durante suas viagens. Assim como muitos jovens se interessam mais por atividades passivas ou de lazer.

Desafie a percepção de que os viajantes mais velhos estão interessados ​​apenas em determinadas atividades, até porque a propensão de muitos jovens comprova que supor preferências é um engano.  

Reconhecer que existe preconceito e que é preciso quebrar alguns estereótipos é o primeiro passo para que o mundo das viagens seja mais inclusivo para todas as faixas etárias.

Possíveis alternativas para a inclusão geracional

Apesar das suposições quanto à idade, viajantes mais velhos desafiam estereótipos, participando de tradições locais, interagindo com diferentes culturas, realizando atividades esportivas e fazendo voluntariado. 

Um exemplo que ganhou destaque recentemente é a história das duas amigas de 81 anos que viajaram o mundo em 80 dias

Elas compartilharam muitos momentos de aventura, como andar de camelo e de balão no Egito, andar de trenó na neve na Lapônia, pegar uma cobra no colo na Austrália, dançar tango na Argentina, encarar passagem de barco em região considerada o mar mais perigoso do mundo, entre outras vivências incríveis.

A história delas mostra como novas experiências devem ser vividas por todos que têm a oportunidade, e que idade não é empecilho.

Seja em casal, entre amigos ou solo, o público longevo pode e deve viajar! (Fonte: Canva)


No entanto, existem alguns desafios que essa faixa etária costuma encontrar, como limite de idade em serviços como seguro viagem e hostels, restrição de acesso a determinados locais turísticos, ou até mesmo a ideia e propostas do próprio mercado de turismo que reserva apenas atividades mais passivas para o público mais longevo.

 Quando envelhecemos, nosso corpo passa a ter limitações, mas para estas limitações é preciso encontrar alternativas, e não fazer disso argumento para excluir. Por isso, algumas possíveis opções para a inclusão geracional são: 

Adaptar experiências de viagem para a longevidade

Existem diversas alternativas para problemas relacionados ao etarismo no turismo (Fonte: Canva)


Em se tratando de atividades turísticas, fornecer variedade de opções para atender diferentes faixas etárias, gostos e habilidades é uma maneira de garantir acessibilidade, bem como de agradar pessoas com gostos distintos.

Algumas alternativas que o setor de turismo pode implementar para promover a inclusão geracional são: 

Aqui na Real, por exemplo, nós fazemos questão de trabalhar com seguradoras que oferecem opções de planos e coberturas para idades mais avançadas. 

Por outro lado, também encontramos impedimentos, uma vez que, como comparadora de seguros de viagem, não podemos mudar as regras das seguradoras, apenas nos vincularmos com as mais inclusivas do mercado.

Em razão disso, debater e incentivar a busca por alternativas para o etarismo no turismo é do nosso interesse, uma vez que queremos ver nossos clientes contentes e seguros! 

Leia também: Turismo e autismo: promovendo a inclusão e experiências!

Abrace experiências de viagem inclusivas! 

Seres humanos têm o direito de viver experiências de viagens incríveis, independentemente de sua faixa etária. A idade não deve ser uma barreira à vivência, aventura ou prazer de novas experiências.

O preconceito de idade no turismo dificulta o potencial do público longevo de aproveitar e se envolver plenamente em atividades e vivências de viagem.

Ao criar oportunidades de inclusão o setor de turismo tem muito a ganhar! (Fonte: Canva)


Ao reconhecer e abordar o preconceito de idade, a indústria do turismo tem o poder de criar ambientes mais inclusivos e amigáveis ​​para todos os viajantes.

É importante que o setor quebre estereótipos, abrace a diversidade e promova atividades e passeios que atendam às necessidades e desejos dos viajantes de todas as idades. 

Quando falamos sobre viagens, falamos sobre liberdade, alegrias, aprendizados, hospitalidade e acolhimento. Um setor que vive e cresce a partir do intercâmbio de culturas tem o dever de promover um turismo inclusivo.

Ficou com alguma dúvida sobre este tema? Confira perguntas e respostas na FAQ logo abaixo. E até a próxima!