Destinos de filmes no Brasil: conheça os cenários cinematográficos das cinco regiões do país
Você já se perguntou onde foram gravadas algumas das cenas mais marcantes do cinema brasileiro? Ou quem sabe já visitou um lugar que te fez sentir dentro de um filme, mesmo sem saber que ele já foi cenário de uma produção cinematográfica?
O Brasil é um verdadeiro mosaico de paisagens, culturas e histórias, e não à toa, muitas dessas belezas já brilharam nas telonas. Hoje te convido para uma viagem cinematográfica de norte a sul do país, passando por locais icônicos e outros pouco explorados, mas igualmente fascinantes.
Vamos descobrir juntos onde a arte encontrou a paisagem perfeita para se expressar, e quem sabe te inspirar a planejar sua próxima viagem com um toque de roteiro de cinema. Preparado para embarcar nessa jornada onde o turismo e o cinema se encontram?
Norte: Florestas, rios e lendas que ganham vida nas telas
A Região Norte é, para mim, uma das mais impactantes do Brasil quando falamos em cenário cinematográfico. Com a grandiosidade da Floresta Amazônica, rios uma biodiversidade única, ela oferece uma ambientação perfeita para histórias que exploram o fantástico, o místico e o realismo mágico.
O cinema produzido nessa região costuma trazer à tona questões ambientais, culturais e sociais, utilizando a paisagem como elemento narrativo. Não é raro ver filmes que misturam mitologia indígena com crítica social e cenas de natureza exuberante, criando obras poderosas e visualmente impactantes.
Além da beleza natural, o Norte também oferece ao visitante uma experiência cultural profunda. Da culinária com ingredientes nativos, como o tucupi e o jambu, até as manifestações culturais como o Círio de Nazaré e o Festival de Parintins, há uma riqueza de vivências que vão muito além da tela.
1. Alter do Chão (Pará) – "Chico Mendes: O preço da floresta"
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Localizado às margens do Rio Tapajós, Alter do Chão é conhecido como o "Caribe Amazônico" por suas praias fluviais de areia branca e águas cristalinas. A região é riquíssima em biodiversidade e cultura ribeirinha. No documentário "Chico Mendes: O preço da floresta", Alter do Chão é retratado como símbolo da luta ambiental e da relação do homem com a floresta.
Além de sua beleza natural, o vilarejo serve como porta de entrada para a Floresta Nacional do Tapajós, um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil. Trilhas, passeios de barco e vivências com comunidades locais completam a experiência. Para quem busca um roteiro que una natureza e consciência ambiental, Alter do Chão é uma escolha certeira.
A escolha de Alter do Chão como locação reflete a preocupação crescente do cinema brasileiro com temas socioambientais. Produções filmadas na região buscam não apenas captar a beleza da floresta, mas também chamar atenção para os desafios enfrentados por seus habitantes e defensores.
2. Manaus (Amazonas) – "Anaconda" (1997)
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O filme "Anaconda", embora produzido por Hollywood, utilizou locações em Manaus e arredores para ambientar a floresta amazônica de forma mais realista. As gravações em rios e áreas próximas ao Parque Nacional do Jaú deram autenticidade à narrativa de suspense e aventura que marcou uma geração de espectadores.
Manaus é a capital do Amazonas e ponto de partida para diversos roteiros pela floresta. O Teatro Amazonas, o Encontro das Águas e o Museu da Amazônia são atrativos urbanos que dialogam com a força da natureza ao redor. A cidade já foi palco de outras produções e documentários, reforçando seu papel como centro cultural da Amazônia.
Para os cinéfilos aventureiros, navegar pelo Rio Negro ou explorar reservas ecológicas próximas é uma forma de vivenciar de perto o cenário onde filmes como "Anaconda" foram filmados. A floresta, os sons, a umidade e a imensidão verde são parte da experiência sensorial que encantou o cinema internacional.
3. Belém (Pará) – "Órfãos do Eldorado" (2009)
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Inspirado no romance homônimo de Milton Hatoum, é uma obra carregada de simbolismo e ambientação amazônica. As gravações ocorreram em Belém e em comunidades ribeirinhas do entorno, incluindo o Rio Amazonas. A cidade aparece como um elo entre o real e o mítico, reforçando o tom melancólico e lírico da trama.
Belém, capital paraense, é uma metrópole cercada por rios e florestas, conhecida por seu mercado Ver-o-Peso, o Theatro da Paz e sua culinária à base de ingredientes locais como o tucupi e o açaí.
"Órfãos do Eldorado" é um exemplo de como o cinema nacional utiliza paisagens amazônicas não apenas como pano de fundo, mas como parte integrante da narrativa. Belém, com sua aura histórica e envolvimento com o universo fluvial, se torna quase um personagem dentro da história.
Nordeste: Cores, cultura e história no cenário do cinema nacional
Viajar pelo Nordeste é como entrar num filme cheio de cor, poesia e emoção. A região tem sido retratada no cinema nacional como símbolo de resistência, cultura popular e paisagens deslumbrantes. De praias paradisíacas a sertões áridos, os cenários nordestinos são frequentemente protagonistas nas histórias brasileiras.
Filmes ambientados no Nordeste costumam explorar temas sociais profundos, mas também mostram o afeto, a música, a religiosidade e a força de um povo que resiste com alegria. Não é à toa que grandes nomes do cinema nacional construíram suas carreiras registrando esse pedaço do Brasil.
O turista que visita o Nordeste encontra mais do que os locais que aparecem nos filmes. Encontra um povo acolhedor, festas populares vibrantes como o São João e o Carnaval de Salvador, além de uma gastronomia marcante e variada, com destaque para a moqueca, o acarajé e a carne de sol.
1. Salvador (Bahia) – "Ó Paí, Ó" (2007)
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Ambientado no Pelourinho, coração cultural de Salvador, o filme "Ó Paí, Ó" retrata a vida de moradores durante o carnaval com muito humor, música e crítica social. As ladeiras coloridas, o som dos tambores e a energia contagiante do povo baiano são protagonistas da trama.
Salvador é uma das cidades mais antigas do Brasil e carrega consigo uma herança afro-brasileira que está presente na música, na religião e na arquitetura.
Além das filmagens, Salvador possui uma cena cultural a parte, que inspira cineastas e turistas. Museus, igrejas barrocas, rodas de capoeira e terreiros de candomblé são atrações que ajudam a compreender o contexto do filme e da cidade.
2. João Pessoa (Paraíba) – "O Som ao Redor" (2012)
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Embora amplamente associado ao Recife, o filme "O Som ao Redor" teve cenas filmadas em João Pessoa, capital da Paraíba.
A cidade, com seu ritmo mais tranquilo e urbanização crescente, serviu para criar o ambiente opressor e silenciosamente tenso do longa, que retrata o cotidiano de uma classe média cercada por medos e desigualdades.
João Pessoa oferece aos visitantes praias urbanas, centro histórico preservado e uma atmosfera acolhedora. O Farol do Cabo Branco e a Estação Ciência são marcos arquitetônicos que compõem bem a paisagem moderna e reflexiva retratada no filme.
O longa de Kleber Mendonça Filho abriu portas para uma nova linguagem no cinema nacional, e João Pessoa contribuiu para essa estética com suas ruas calmas e paisagens que escondem histórias densas sob a superfície.
3. Lajedo de Pai Mateus (Paraíba) – "O Auto da Compadecida" (2000)
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Localizado em Cabaceiras, o Lajedo de Pai Mateus é um conjunto de formações rochosas que cria um cenário único e quase surreal no meio do semiárido paraibano.
Foi neste ambiente que parte do clássico "O Auto da Compadecida" ganhou vida, mesclando realismo e fantasia com um toque de regionalismo cômico.
A cidade de Cabaceiras é considerada a "Roliúde Nordestina" por ter sido palco de mais de 30 produções audiovisuais. O clima árido, a luz intensa e a paisagem desértica são ideais para criar atmosferas dramáticas e simbólicas.
Visitar o Lajedo é como caminhar por um cenário de filme. As rochas arredondadas e o horizonte aberto inspiram não só cineastas, mas também turistas que buscam experiências fora do comum no interior nordestino.
Centro-Oeste: Chapadas, cerrados e Brasília como protagonista
O Centro-Oeste é, para mim, uma das regiões mais subestimadas quando o assunto é cinema. Mas, ao explorá-la, a gente percebe que ela oferece uma mistura encantadora de natureza, misticismo e urbanismo.
Com destaque para Brasília, que já foi cenário de diversos filmes por sua arquitetura futurista, a região também abriga paisagens do cerrado e lugares considerados místicos, como Alto Paraíso. Aliás, ainda tenho esperança desta cidade ser palco de aventuras distópicas à la Star Wars e Duna.

O cinema da região costuma abordar questões existenciais, sociais e políticas, muitas vezes refletindo sobre a relação do homem com a natureza e com o poder.
Os longas ambientados no Centro-Oeste normalmente exploram a vastidão dos campos abertos e os contrastes entre o moderno e o ancestral.
Além do cenário cinematográfico, a região atrai por suas trilhas, cachoeiras, festivais alternativos e pela hospitalidade dos moradores.
Quem visita o Centro-Oeste encontra muito mais do que as locações vistas nas telonas, encontra vivências profundas e históricas!
1. Brasília (Distrito Federal) – "O último Cine Drive-In” (2015)
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Sabe aquele tipo de filme que parece ter sido feito pra tocar fundo na memória da gente? O Último Cine Drive-In (2015) é exatamente assim.
Gravado em Brasília, ele não só emociona com sua história, mas também convida o espectador a revisitar um Brasil que está desaparecendo: o dos cinemas ao ar livre, da fita rebobinada, do carro parado sob as estrelas.
- E o cenário principal não poderia ser mais simbólico: o último drive-in em funcionamento no país, que ainda resiste firme no coração da capital federal.
A trama acompanha Marlombrando, um homem que volta a Brasília para cuidar da mãe doente e reencontra seu passado no antigo cine drive-in onde o pai trabalhava. É aí que o filme se transforma em algo maior: um retrato afetivo sobre laços familiares, passado, pertencimento e resistência cultural.
A cada cena, Brasília aparece de um jeito único, não aquela cidade de cartões-postais, mas uma Brasília viva, humana, cheia de histórias escondidas entre blocos e pistas largas. Uma brasília de pessoas, além do avião!
Se você é apaixonado por cinema, nostalgia e experiências que vão além do óbvio, visitar o Cine Drive-In de Brasília depois de assistir a esse filme é quase obrigatório. Ver o lugar com os próprios olhos é como pisar dentro da história, sentar no banco do carro e deixar a emoção acontecer da melhor forma: ao vivo.
Mais do que um ponto turístico, o Cine Drive-In é um pedacinho do Brasil que insiste em não desaparecer. E essa teimosia em manter a cultura viva é exatamente o que torna esse lugar, e esse filme, tão especiais.
Ademais, Brasília é marcada pelo traçado de Lúcio Costa e pelas obras de Oscar Niemeyer, que criaram um ambiente urbano futurista e ao mesmo tempo monumental. Locais como a Esplanada dos Ministérios, o Congresso Nacional e a Catedral de Brasília aparecem em produções que buscam explorar temas políticos e sociais.
2. Chapada dos Veadeiros (Goiás) – "Serra Pelada" (2013)
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Quando você pensa em Chapada dos Veadeiros, provavelmente vem à mente cachoeiras cristalinas, trilhas e natureza exuberante, certo? Mas em Serra Pelada (2013), esse paraíso natural ganha um novo papel: o de pano de fundo para uma das histórias mais intensas já contadas sobre ambição, poder e decadência humana.
Filmado em parte na região da Chapada, o longa mergulha no coração da famosa corrida do ouro nos anos 1980. E mesmo sendo inspirado em uma história real que se passa no Pará, a força bruta das paisagens goianas entrega exatamente o que o roteiro precisa: um cenário imponente, quase selvagem, que traduz em imagem o peso da ganância e da transformação social vivida pelos garimpeiros da época.
Mais do que uma produção sobre mineração, Serra Pelada é um espelho do Brasil que nem sempre queremos enxergar, e é justamente isso que o torna tão impactante. A Chapada dos Veadeiros, tão ligada ao misticismo e à paz, aqui revela sua face mais crua, quase simbólica, de um país marcado por contrastes profundos.
Se você curte filmes que provocam, que mostram o lado nu e cru da história com um toque cinematográfico poderoso, Serra Pelada é uma experiência e tanto, além de um convite a olhar para a Chapada com outros olhos.
Sudeste: metrópoles, sertões e cidades históricas como cenários cinematográficos
O Sudeste é onde pulsa o coração do cinema nacional. Com grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, a região concentra boa parte da produção cinematográfica brasileira. Ao mesmo tempo, cidades históricas de Minas Gerais e os cenários naturais do Espírito Santo também entram com força nas telas.
Filmes gravados nessa região geralmente exploram a vida urbana, os conflitos sociais, o crime, o romance e a luta por sobrevivência, mas também registram a beleza das tradições, da música e da arte. São Paulo, por exemplo, é o palco de produções modernas e intensas, enquanto Ouro Preto oferece uma ambientação perfeita para filmes de época.
Para o visitante, o Sudeste oferece um mix de experiências: desde a agitação cultural das capitais até o charme bucólico das cidades históricas. Cinemas de rua, museus, centros culturais e festivais como a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo tornam a visita ainda mais cinematográfica.
1. Ouro Preto (Minas Gerais) – "Aleijadinho – Paixão, Glória e Suplício" (2000)
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Sabe aquele tipo de cidade que parece ter parado no tempo? Ouro Preto é exatamente isso, e não por acaso foi escolhida como cenário para o filme Aleijadinho – Paixão, Glória e Suplício (2000). Ao caminhar por suas ladeiras de pedra e observar suas igrejas esculpidas com riqueza de detalhes, é impossível não sentir o peso da história.
No longa, a vida do artista barroco Aleijadinho ganha forma, cor e emoção. E Ouro Preto, com sua arquitetura colonial perfeitamente preservada, não apenas ambienta a narrativa, ela vive o personagem. A cidade funciona como uma extensão da alma do escultor: bela, intensa, marcada por dor, fé e genialidade.
Se você ama cinema histórico ou tem curiosidade por personagens que marcaram a cultura brasileira, esse filme é uma aula visual. Assistir a Aleijadinho é como passear por Ouro Preto sem sair do sofá, sentindo cada detalhe esculpido na pedra e na história.
2. São Paulo (SP) – O Puritano da Rua Augusta
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Muito antes da Rua Augusta se tornar sinônimo de baladas e vida noturna agitada, ela já era palco de histórias ousadas, tanto na vida real quanto nas telonas. Em O Puritano da Rua Augusta (1965), São Paulo ganha destaque não como a metrópole dos negócios, mas como um retrato vibrante de uma cidade cheia de contradições.
No longa, vemos a Rua Augusta como ela era nos anos 60: um reduto de liberdade, encontros e transgressões, onde a moral da época é questionada a cada esquina. A cidade aparece como personagem viva (ora provocadora, ora conservadora) refletindo os dilemas de um Brasil em transformação.
Se você quer entender melhor o Brasil urbano por meio do cinema, São Paulo é um prato cheio. Cada filme filmado aqui é como uma janela aberta para realidades que a gente muitas vezes não vê, mas que existem, vivem e vibram no ritmo da cidade que nunca dorme.
3. Paraty (Rio de Janeiro) – "Amanhecer – Saga Crepúsculo" (2011)
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Imagine um lugar onde ruas de pedra, casarões coloniais e o som do mar criam o cenário perfeito para uma história de amor. Agora imagine que esse lugar virou palco para a lua de mel mais esperada dos cinemas: a de Bella e Edward, em Amanhecer – Parte 1, da saga Crepúsculo.
Pois é, foi Paraty, esse cantinho encantador do Rio de Janeiro, que serviu de cenário para as cenas românticas do casal mais famoso dos anos 2000. A combinação da natureza preservada, da mata atlântica exuberante e do charme histórico fez com que o mundo todo voltasse os olhos para essa cidade litorânea brasileira.
Desde então, Paraty passou a atrair não apenas fãs da saga, mas também viajantes em busca de beleza, tranquilidade e um certo toque de magia. Assistir ao filme é como folhear um álbum de viagem: cada cena é um convite para conhecer, sentir e se apaixonar por esse pedaço especial do Brasil.
Sul: paisagens rurais, serras e tradição europeia nos filmes nacionais
A região Sul é muito interessante para o cinema, uma vez que abriga desde cidades coloniais com forte influência alemã e italiana até capitais modernas com vocação cultural. É fácil entender por que tantos cineastas escolhem esse pedaço do país para contar histórias que precisam de ambientações ricas e marcantes.
Além disso, o Sul se destaca por sediar importantes festivais de cinema e contar com políticas públicas voltadas para a cultura e o audiovisual. Cidades como Gramado, Curitiba e Florianópolis têm uma cena artística pulsante, que extrapola as telas e se reflete nas ruas, nos teatros e nos museus.
1. Gramado e Canela (RS) – "O Quatrilho" (1995)
__YFRAME(https://www.youtube.com/embed/-2p6GPArFLw?si=b8D-oMwA7pePH6ZO)__Quando visitei Gramado e Canela pela primeira vez, senti que estava dentro de um filme. As ruas organizadas, a arquitetura de influência alemã e italiana, e o clima frio criam um cenário que parece ter saído diretamente das telas. E não é à toa: essas cidades da Serra Gaúcha foram palco do aclamado "O Quatrilho", indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
O longa retrata a vida de imigrantes italianos no início do século XX e foi filmado em fazendas, paisagens naturais e casas típicas da região. A região também é famosa por sediar o Festival de Cinema de Gramado, um dos mais importantes da América Latina, o que reforça ainda mais o vínculo com a sétima arte.
Além do charme cinematográfico, Gramado e Canela oferecem atrações como o Lago Negro, o Mini Mundo, as cascatas do Caracol e do Ferradura, e uma gastronomia incrível, com destaque para os fondues e chocolates artesanais. Uma visita à região é uma verdadeira imersão cultural e sensorial.
2. Florianópolis (SC) – "A Ilha dos Escravos" (2008)
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Florianópolis, com suas mais de 40 praias, paisagens montanhosas e lagoas cristalinas, serviu de cenário para o filme "A Ilha dos Escravos", que traz uma abordagem histórica e poética sobre a escravidão e a resistência negra no Brasil. O filme utiliza paisagens da Ilha de Santa Catarina para compor a ambientação de uma história intensa e simbólica.
Estar em Floripa é como caminhar entre tempos. De um lado, você tem o centro histórico com casarios coloniais e fortalezas centenárias; do outro, praias paradisíacas como Joaquina, Campeche e Lagoinha do Leste, que aparecem como pano de fundo em diversas produções audiovisuais.
3. Curitiba (PR) – "Estômago" (2007)
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Curitiba, capital do Paraná, é conhecida por sua organização urbana e forte tradição cultural. No filme "Estômago", a cidade serviu como pano de fundo para uma trama original que mistura gastronomia, humor ácido e crítica social. A história do protagonista Nonato, que ascende socialmente por meio da culinária, foi contada com cenas em restaurantes e bairros típicos curitibanos.
Curitiba também é conhecida por seus teatros, parques como o Barigui e o Jardim Botânico, e museus como o MON — Museu Oscar Niemeyer. A cidade é ideal para quem gosta de cultura, cinema e boa comida, tudo isso com um clima ameno e bastante verde ao redor.
Bom, essa viagem pelos destinos de filmes no Brasil mostra como nosso país é plural, cinematográfico e cheio de histórias para contar. Das florestas amazônicas às cidades históricas do Sudeste, passando por chapadas, praias e serras, cada canto já foi, ou ainda será, cenário de grandes histórias nas telonas.
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